Os operadores turísticos estão a alertar para “eventuais demoras nos procedimentos normais” nos aeroportos portugueses nos dias 31 de Agosto e 1 de Setembro devido à greve dos trabalhadores da Groundforce / Menzies.
A greve em plena época alta “pode levar a que os passageiros com voos marcados nestes dias sintam algumas dificuldades nos aeroportos nacionais”, sublinha o operador turístico Solférias numa informação enviada às agências de viagens.
“De forma a colmatar eventuais demoras nos procedimentos normais do aeroporto, os clientes com voos programados para essas datas devem ser alertados para a necessidade de confirmar que os voos não estão cancelados antes de se deslocarem para o aeroporto”, destaca a Solférias.
O operador recomenda ainda “comparecer no aeroporto com antecedência superior à normalmente recomendada (3 horas antes da hora de embarque)” e dar preferência, se possível, “ao transporte de bagagem de cabine e à realização do check-in online”.
A Solférias sugere ainda às agências de viagens que recomendem aos seus clientes deslocarem-se imediatamente após o check-in “para a zona das salas de embarque, evitando problemas e atrasos no acesso às mesmas”.
O operador turístico Viajar Tours também divulgou recomendações para as agências de viagens, onde alerta para possíveis “constrangimentos e atrasos nos voos”, com “maior incidência nos serviços de check-in, tratamento de bagagens e/ou controle de segurança”.
“Após o check-in, aconselhamos que se desloquem de imediato para a zona das salas de embarque, evitando problemas e atrasos no acesso às mesmas”, destaca o Viajar Tours.
O operador também propõe “levar uma bagagem de mão com artigos que considerem essenciais para a estadia no destino, mas que não contenham artigos proibidos ou não autorizados, evitando assim demoras no processo de controlo de segurança”.
Os operadores turísticos divulgaram as recomendações esta semana, depois dos trabalhadores da Groundforce terem anunciado que vão estar em greve a 31 de Agosto e 1 de Setembro. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp), contra “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional” e contra “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário”.
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