spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -

Omatí Minhô é Património Natural Mundial, Bijagós na lista da UNESCO

Os ecossistemas costais e marinhos do Arquipélago dos Bijagós, ao largo da Guiné-Bissau, foram reconhecidos pela UNESCO como Património Natural Mundial.

A campanha Omatí Minhô, que significa “a nossa terra”, iniciatva da Guiné-Bissau para promover a candidatura do Arquipélago dos Bijagós a Património Mundial, viu a UNESCO atribuir esssa distinção aos ecossistemas costais e marinhos destas ilhas riquíssimas em fauna, flora, e em comunidades que as protegem.

O PressTUR teve a oportunidade de visitar o Arquipélago dos Bijagós por duas ocasiões, com a euroAtlantic em 2017 e, mais recentemente, com a TAP Air Portugal, e o Orango Parque Hotel. Consulte a reportagem, e os sete diferentes artigos, sobre este destino único clicando em “De Bissau aos Bijagós“.

A UNESCO descreve o arquipélago como o único num delta na costa atlântica do continente africano e um dos poucos no mundo inteiro, e reconhece a sua rica biodiversidade, que inclui espécies de tartarugas, manatins (peixes-bois ou vacas-marinhas), golfinhos, e mais de 870.000 aves limícolas migratórias.

A entidade que se dedica à protecção de património da Humanidade destaca os mangais, bancos de lama e as zonas entremarés essenciais à vida marinha, e que também garantem a existência de plantas raras, diferentes espécies de peixes e colónias de aves.

Finalmente a entidade destaca a Ilha de Poilão, sagrada para os povos Bijagós, como um ponto muito importante para as tarturagas, que aqui vêem desovar.

Os critérios oficiais para a inclusão desta zona na lista da UNESCO foram o ponto ix e o ponto x. O primeiro ponto enquadra os Bijagós num conceito de exemplo excepcional que representa processos ecológicos e biológicvos significativos em curso na evolução e desenvolvimento dos ecossistemas terrestres, de água doce, costeiros e marinhos e das comunidades de plantas e animais.

O segundo ponto, o x, indica que os Bijagós contêm os habitats naturais mais importantes e significativos para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles que contêm espécies ameaçadas de valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação.

Consulte aqui a lista da UNESCO.

- Publicidade -
- Publicidade -