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De Bissau aos Bijagós

O PressTUR foi convidado pelo Orango Parque Hotel e pela TAP Air Portugal para conhecer o projecto que está a ser desenvolvido no Arquipélago dos Bijagós, na ilha de Orango, morada dos hipopótamos de água salgada. Mas antes de tudo, começamos pelo Mercado do Bandim, em Bissau.

Não há como negar o entusiasmo com a perspectiva de regressar à Guiné-Bissau, aos Bijagós e à Ilha de Orango, que tive oportunidade de visitar no início de 2017, numa curta viagem.

Desta vez fui acompanhado por Ana Maroto, bióloga espanhola que trabalha afincadamente na Fundação CBD-habitat, por Mónica Gómez, responsável pela comunicação, e Filipe Morais, do gabinete de comunicação da TAP Air Portugal.

O grupo convidado incluiu jornalistas e fotojornalistas de diferentes meios de comunicação portugueses, de cariz mais generalista que o PressTUR, uma excelente oportunidade para troca de impressões e experiências.

Embarquei no voo da TAP em Lisboa directo para Bissau, onde fui recebido pelo ar quente e pela visão de um halo de tom sépia criado pela areia avermelhada e fina da cidade, que me avisaram que tinha saudades e não sabia.

Fomos levados para o Royal Bissau, uma unidade hoteleira de investimento sírio e libanês. Todo o hotel foi construído e decorado com material importado maioritariamente da Síria e trabalhado por artesãos sírios.

Depois de almoço, seguimos para o Mercado do Bandim, já na companhia de Afeez, que continuou connosco durante toda a viagem, e de Janaína, que nos acompanhou em Bissau. No Bandim ficámos a conhecer a parte exterior do mercado para ter uma ideia da vivência na capital da Guiné.

– Français? English?

– Não, não. Portugueses!

– De onde?

A curiosidade sobre as nossas origens foi sempre seguida de um sorriso, de uma pose para uma fotografia, ou de uma explicação sobre os produtos comercializados, desde o incontornável e delicioso caju aos tecidos tradicionais de cores fortes, passando por curiosidades como uma pele de cobra pitão com cerca de três metros de comprimento, orgulhosamente desenrolada para a fotografia.

É sempre melhor pedir autorização para fotografar as pessoas, sendo que a resposta, na minha experiência, é maioritariamente positiva.

O dia terminou com um jantar no Coqueiros, o restaurante de Isabel, nascida na Guiné, com ascendência portuguesa, que jurou que nunca seguiria as pisadas dos pais, que juntos tinham um restaurante em Bissau, antes de regressarem a Portugal.

“Fiquei muito feliz de voltar para Bissau com os meus pais”, confessou, falando sobre uma oportunidade para gerir uma farmácia na capital da Guiné, de acordo com a sua formação académica. Acabou por abrir o Coqueiros e também partilhou a sua felicidade ao saber que os seus pais tiveram oportunidade de ver o seu sucesso já com este estabelecimento que também funciona como um bar, com uma forte componente cultural.

Em relação à ‘jura’ feita há décadas, disse-nos com um sorriso: “pela boca morre o peixe”.

O PressTUR viajou a convite da TAP Air Portugal e do Orango Parque Hotel

Continua:

Orango Parque Hotel: A tabanka de Eticoga 1/2

Para ver a reportagem completa clique:

De Bissau aos Bijagós

Orango Parque Hotel: A tabanka de Eticoga 1/2

Orango Parque Hotel: A tabanka de Eticoga 2/2

Arquipélago dos Bijagós: A Ilha Sagrada de Poilão 1/2

Arquipélago dos Bijagós: A Ilha Sagrada de Poilão 2/2

Arquipélago dos Bijagós: Os hipopótamos de água salgada

Passeio por Bissau: Che Guevara, Mon de Timba e a Feira de Artesanato

Consulte aqui o site do Orango Parque.

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