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Jornada Mundial da Juventude: hotelaria “não tem do que se queixar” – AHP

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) fez um inquérito aos seus associados e concluiu que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) teve um impacto positivo na hotelaria da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e da capital portuguesa.

“A operação não tem do que se queixar, foi uma performance interessante para a hotelaria da cidade de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa”, afirmou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação dos resultados do inquérito.

Um dos factores que leva a esta conclusão é que o preço médio dos hotéis durante a semana da JMJ, de 31 de Julho a 6 de Agosto, foi mais elevado que o preço médio durante todo mês.

O preço médio praticado pelos hotéis localizados na AML, excluindo a cidade de Lisboa, foi de 196 euros durante a JMJ, mais 13 euros que a média do mês de Agosto (183 euros). Já em Lisboa, o preço médio foi de 221 euros durante a JMJ, mais 25 euros que a média de Agosto (221 euros).

A comparação com Agosto de 2022 também permite concluir que a semana da JMJ contribuiu para um aumento do preço médio da hotelaria. Os hotéis da AML registaram um preço médio de 183 euros em Agosto, mais 10,2% que no mês homólogo de 2022, segundo os dados da AHP. Em Lisboa, com um preço médio de 196 euros em Agosto, o aumento foi de 12%.

Por outro lado, a taxa de ocupação durante a JMJ (85% na AML e 77% em Lisboa), foi 3 pontos percentuais inferior à média do mês de Agosto (88% na AML e 80% em Lisboa).

Na comparação com o ano passado, os dados da AHP mostram que os hotéis da AML alcançaram uma taxa média de ocupação de 88% em Agosto, menos 2 p.p. que em 2022, enquanto na cidade de Lisboa a média oi de 80%, menos 3 p.p. que um ano antes.

Principais mercados

Quanto aos mercados de origem dos hóspedes durante a semana da JMJ, Cristina Siza Vieira destacou uma “marcante diferença” entre a cidade de Lisboa e a AML.

Em Lisboa, onde 67% dos inquiridos indicaram ter recebido participantes da JMJ, os Estados Unidos foram o mercado mais apontado pelos hoteleiros como um dos três maiores emissores durante este período.

Depois dos Estados Unidos, que 62% dos hoteleiros de Lisboa responderam integrar o seu Top 3 de emissores durante a JMJ, aparece Espanha, com 35%, Brasil (27%), França (24%), Portugal (18%) e Reino Unido (18%).

Na Área Metropolitana de Lisboa, onde 56% dos inquiridos indicaram ter recebido participantes da JMJ, Espanha foi o mercado que mais hoteleiros apontaram como um dos três maiores emissores nesse período, com 72% das respostas, seguido de Portugal (64%), Estados Unidos (40%), França (32%), Alemanha (28%) e Reino Unido (20%).

A vice-presidente executiva da AHP destacou ainda que os hoteleiros apontaram o Booking como o canal de reservas mais utilizado para estadas durante a JMJ, com 71% das respostas, seguido por website próprio (68%), Expedia (43%) e Agência/offline (33%).

O inquérito da AHP foi realizado de 4 a 18 de Setembro e contou com uma amostra de 152 estabelecimentos, o que corresponde a 38% das unidades de Lisboa no Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos (RNET) e 24% das unidades da AML no RNET.

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