O desenvolvimento da tecnologia baseada em inteligência artificial “vai ser muito rápido” e “vai mudar completamente o sector”, defendeu Anders Kjøng, da WebBeds, num painel dedicado à inovação na operação turística, durante a FITUR.
O stand da Travelance na 44ª Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR) foi palco de uma mesa-redonda sobre “a nova era da operação turística”, durante a qual Anders Kjøng, presidente do banco de camas WebBeds para a Europa, que integra a Travelance, destacou a importância de investir em tecnologia.
Na sua opinião, a tecnologia baseada em inteligência artificial na Europa “ainda está num nível muito inicial do que pode chegar a ser”, mas “o seu desenvolvimento vai ser muito rápido” e “vai mudar completamente o sector”.
A inteligência artificial “vai dividir o sector entre quem tem acesso a essa tecnologia e quem não tem, e teremos um sector com processos automáticos e outro sector com processos manuais”, perspectiva Anders Kjøng.
Para já, a WebBeds está a investir nesta tecnologia para facilitar “processos básicos de apoio ao cliente e carregamento de produtos”, que “passaremos a fazer com mais facilidade e segurança do que de forma manual”.
“Um operador turístico moderno tem que prestar cada vez mais serviço, oferecer mais destinos e cada vez mais tecnologia”, defende o executivo. Contudo, “criar uma nova empresa que faça tudo isto, que tenha o melhor produto para todos os destinos e com o melhor suporte tecnológico é praticamente impossível”, defendeu Anders Kjøng, indicando assim um dos motivos pelos quais a WebBeds é parceira na Travelance.
“A Travelance junta empresas com diferentes especializações para dar soluções às agências de viagens num único canal”, enfatizou o executivo.
O presidente da WebBeds para a Europa também defende que “as margens cada vez mais baixas [no negócio da operação e distribuição turística] obrigam a maior eficiência”. Na sua opinião, “é isso que está a impulsionar a inovação no nosso sector”.
“Tenho que conseguir fazer mais gastando menos dinheiro” e “isso é feito através de inovação, que também vai beneficiar as agências de viagens”, garante Anders Kjøng.
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