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INE confirma previsão de recorde de receitas no alojamento turístico

Os dados divulgados ontem pelo INE confirmaram a previsão noticiada há um mês pelo PressTUR de que o alojamento turístico iria ultrapassar em Outubro a facturação total de 2019, melhor ano de sempre.

O PressTUR noticiou a 16 de Novembro que as receitas do sector do alojamento turístico iriam ultrapassar em dez meses a totalidade do ano de 2019, bastando para isso repetir a facturação de Outubro de 2021 (clique para ler: Hotelaria portuguesa vai ultrapassar em Outubro a facturação total de 2019).

Os dados divulgados ontem pelo INE mostram que, no mês de Outubro, os proveitos totais aumentaram 27,2% e os proveitos de aposento cresceram 27,8% face ao mês homólogo de 2019.

Os proveitos totais atingiram 497,7 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento ascenderam a 370,6 milhões de euros.

O INE destaca que os proveitos do alojamento turístico nos primeiros dez meses já ultrapassaram o total anual de 2019, e sublinha que este feito reflecte “o aumento dos preços dos serviços prestados”.

Nos dez meses de Janeiro a Outubro, os proveitos totais e os proveitos de aposento estão com aumentos de 15,6% e 16,7% face ao período homólogo de 2019, para totais de 4.463,5 milhões de euros e 3.411,1 milhões de euros, respectivamente.

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) chegou aos 61,2 euros em Outubro, o que corresponde a um aumento de 21,8% face a 2019.

O rendimento por quarto ocupado (ADR) atingiu 101,2 euros em Outubro, mais 20,1% que no mês homólogo pré-pandemia.

Os dados também mostram que o alojamento turístico português recebeu 2,6 milhões de hóspedes e somou 6,8 milhões de dormidas no mês de Outubro, com aumentos de 5% e 6,2% face a 2019.

As dormidas de não residentes chegaram a 4,9 milhões, superando as registadas antes da pandemia em 1,5%, o que foi o “maior crescimento mensal face a 2019”, segundo o INE.

Os residentes em Portugal realizaram 1,8 milhões de dormidas, mais 21% que em Outubro de 2019.

No acumulado do ano, contudo, o número de dormidas está com uma quebra de 1,7% face a 2019, para 68,5 milhões, devido a uma quebra de 5,4% das dormidas de não residentes em Portugal, já que os residentes aumentaram as dormidas em 5,6%.

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