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Hotelaria atinge em Outubro novo recorde anual de proveitos com base em preço

É praticamente certo que o alojamento turístico fechará 2022 com novo recorde de proveitos, provavelmente superior a 4.700 milhões de euros, ainda que até Setembro, inclusive, esteja abaixo de 2019 tanto em número de hóspedes como de dormidas.

Porém, já no acumulado dos primeiros nove meses deste ano, tendo uma quebra de hóspedes e dormidas face a 2019 resepctivamente em 3,6% e em 2,4%, mas os proveitos totais sobem 14,3% ou 494,9 milhões de euros e os proveitos de aposento, mais directamente decorrentes dos preços das diárias, têm mesmo um aumento ainda mais forte, em 15,4% ou 405,9 milhões.

Estes dados indicam que o aumento de facturação do sector, ao contrário do que acontecia no passado, tem-se baseado na subida de preços e os dados publicados pelo INE confirmam-no.

O Instituto indicou esta semana que o ADR, que o INE define como rendimento por quarto ocupado, “medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos ocupados”, ou seja excluindo alimentação e bebidas, comunicações, lavandaria e outros serviços complementares, em Setembro foi de 115,6 euros, com aumento de 18,9% face ao mês homólogo de 2019.

E a tendência de aumento foi generalizada, com subidas acima de 20% na Madeira, com +28,1%, e em Lisboa, com +20,5%, e próximo disso no Algarve, com +19,7%, bem como aumentos a dois dígitos nos Açores, com +17%, Porto e Norte, com +16,8%, Alentejo, com +16,6%, e Centro, com +12%.

Os dados do INE, que já na divulgação dos dados do mês de Agosto mostrara que em todas as regiões foram atingidos os preços de quartos mais elevados de sempre.

E os seus dados sobre a RevPAR, que pondera o ADR pela taxa de ocupação de quartos, também evidenciam que o preço está a ser o primeiro ‘motor’ de aumento da facturação do sector.

Segundo o INE, a RevPAR média em Setembro foi a mais elevada de sempre para este mês do ano, de 78 euros, +17,7% que no mês homólogo de 2019, embora a taxa de ocupação de quartos até tenha recuado 1% ou 0,7 pontos, para 67,5%

A mesma informação indica que ocorreram decréscimos da taxa de ocupação dos quartos no Porto e Norte, em 2,6% ou 1,7 pontos, para 62%, no Centro, em 3,9% ou 1,9 pontos, para 46,3%, no Algarve, em 6,9% ou 5,2 pontos, para 70,4%.

Pelo contrário, houve subidas em Lisboa, em 1,8% ou 1,4 pontos, para 81,8%, no Alentejo, em 1,2% ou 0,6 pontos, para 50,5%, e especialmente na Madeira, em 11% ou 8,2 pontos, para 82,8%, e nos Açores, em 16,6% ou 10,1 pontos, para 70,9%.

 

Para ler mais clique: Hotelaria portuguesa volta a atingir recordes generalizados de proveitos em Setembro

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