O grupo Lufthansa informou hoje que este ano até Setembro está com um lucro de 830 milhões de euros, em quebra de 48% face ao período homólogo do ano passado, em que estava com lucro de 1.606 milhões, apesar da receita operacional crescer 5%, para 30.179 milhões, com as receitas de tráfego a subirem 4%, para 23.578 milhões.
A informação da empresa sublinha que o problema esteve nas despesas operacionais, que subiram 10%, para 29.140 milhões, principalmente por aumento dos custos de materiais e serviços em 12%, para 16.937 milhões, e os custos de pessoal em 11%, para 6.700 milhões.
Assim, o resultado operacional (EBIT) do Grupo Lufthansa ficou em 1.249 milhões de euros, menos 44% que um ano antes, e o lucro líquido caiu 48%, para 830 milhões.
Do lado da receita, os dados da Lufthansa mostram quedas generalizadas de yields ou receita por passageiros voado um quilómetro, em 3,5%, com subida do RASK (receita por ASK ou unidade de capacidade) apenas nas rotas europeias em 0,4%.
De resto, nas rotas das Américas o RASK caiu 2,3%, com quebras de 2,6% na América do Norte e de 1,6% na América do Sul, e quedas de 15,1% nas linhas da Ásia e Pacífico e de 0,3% mas linhas de África e Médio Oriente.
Para o 3º trimestre, que é a época forte do turismo de lazer, o grupo indicou um total de 40,3 milhões de passageiros, +5,6% que há um ano, mas ainda 5,7% abaixo da pré-pandemia, 285.685 voos (+3,5% que há um ano, mas -13,1% que pré-pandemia) e uma taxa de ocupação média dos aviões de 87,2%, +0,9 pontos que há um ano e +0,8 pontos que pré-pandemia.
O resultado operacional neste período foi de 1.340 milhões de euros, em baixa de 9% em relação ao ano passado, e o resultado líquido foi de 1.095 milhões, em baixa de 8% em relação ao ano passado.
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