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Google cessa reservas de voos porque consumidores preferem compras directas

O ‘gigante’ da internet Google anunciou que, depois de cessar a aceitação de reservas para hotéis, também deixará de ter motor de reservas de voos, alegando que os consumidores preferem reservar directamente nas empresas prestadoras do serviço.

Notícias da imprensa internacional avançam que o Google, que muito se especulou poder criar um ‘monopólio’ das reservas de turismo, designadamente de hotéis e voos, informou que desactiva o Book on Google para clientes de fora dos Estados Unidos no fim deste mês, a 30 de Setembro, e nos Estados Unidos a 31 de Março.

“Nos próximos 12 meses planeamos desactivar o Book on Google para voos”, diz a informação do Google citada nessas notícias, com o ‘gigante’ do online a explicar que propôs essa funcionalidade para proporcionar às pessoas uma forma simples de comprar os seus bilhetes e ajudar as companhias de aviação parceiras e as OTA’s [do inglês para agências de viagens online] a obterem mais reservas.

“Porém — acrescenta a informação do Google —, descobrimos com o passar do tempo que as pessoas presentemente querem reservar directamente [nos fornecedores dos serviços] em websites parceiros, e nós sempre nos esforçamos para ir ao encontro das preferências dos utilizadores sempre que possível”.

O Book on Google foi lançado em 2015 alegadamente para facilitar as reservas em parceiros cujos sites não estavam oprimizados para a internet mobile.

O Google acrescenta que os websites desses parceiros evoluíram, especialmente no mobile, e os consumidores aumentaram as suas reservas directamente com as companhias ou online com as agências de viagens.

A ‘gigante’, que cessou o Book on Google para reservas hoteleiras a 25 de Maio, admite que verificou uma quebra da quota de mercado nas reservas de voos ainda que garanta que o Book on Google foi benéfico para os seus parceiros.

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