A TAP teve um agravamento do prejuízo no 1º trimestre, tradicionalmente um período em que acaba ‘no vermelho’, em 25,3% ou 14,50 milhões de euros, pelo aumento dos custos operacionais em 7,8% ou 66,8 milhões de euros, nomeadamente pelo aumento dos custos com pessoal em 56,9% ou 70,5 milhões.
Os resultados do trimestre publicados hoje pela companhia mostram que esse agravamento dos custos com pessoal face ao período homólogo de 2023 decorre designadamente de um aumento do número de trabalhadores em 7% ou quase 500, para 7.623.
A informação também revela que o agravamento dos prejuízos ocorreu apesar de uma redução dos gastos com combustível, tradicionalmente uma “besta negra” das companhias aéreas, em 8,5% ou 23,6 milhões de euros.
O que as contas da TAP também mostram é que os prejuízos do trimestre são mais por um fraco desempenho operacional, com o número de passageiros a aumentar apenas 0,6% e os proveitos de passagens a crescerem ainda assim 5%, com os proveitos de passagens por unidade de transporte (ASK, do inglês para lugares por quilómetros percorridos) a aumentarem apenas 1,3%, enquanto os custos subiram 3,1%.
O destaque da companhia centra-se, no entanto, nos meios libertos pela exploração ou EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e provisões a atingirem 83,7 milhões de euros, mas em queda de 38,6% ou 43,9 milhões, e o prejuízo operacional (EBIT, prejuízo antes de juros e impostos) a agravar-se 250,3% ou 40,8 milhões de euros, atingindo 57,1 milhões.
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