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CLIA realça investimento dos cruzeiros em sustentabilidade ambiental

As companhias de cruzeiros têm encomendados 44 navios, no valor de 62 mil milhões de dólares, 25 dos quais movidos a gás natural liquefeito (GNL) e sete que estão prontos a funcionar à base de metanol, ou serão compatíveis com um funcionamento à base deste composto químico.

A informação é da CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros que realça que esses investimentos mostram “o progresso concreto do sector no avanço da agenda ambiental e da sustentabilidade”.

“Cada vez mais companhias de cruzeiro estão a diversificar as soluções energéticas, incorporando motores multicombustível, experimentando a tecnologia de células de combustível, a tecnologia eólica (incluindo velas sólidas), bem como soluções fotovoltaicas e armazenamento de baterias para o corte de energia”, diz a mesma informação.

A CLIA também assinalou que, “actualmente, estão a ser utilizados sistemas de controlo da eficiência em 171 navios membros da CLIA, o que representa 60% da frota mundial, estando previstos muitos mais sistemas”.

Aspecto também destacado pela Associação é “a ligação à eletricidade da costa”, a qual, diz, “permite desligar os motores dos navios, reduzindo as emissões até 98%, dependendo da combinação de fontes de energia, enquanto um navio está no porto, de acordo com estudos realizados por vários portos do mundo e pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA”.

No mesmo da sustentabilidade, a CLIA destaca também que as companhias de cruzeiros “comprometeram-se a não descarregar águas residuais não tratadas em qualquer parte do mundo, durante as operações normais”.

A Associação diz ainda que nas frotas das companhias associadas “estão disponíveis 202 navios (77% do total), que representam 80% da capacidade global de passageiros (um aumento de 12% desde 2022) equipados com sistemas avançados de tratamento de águas residuais”.

“Estes sistemas funcionam com um padrão mais elevado do que o das estações de tratamento costeiras existentes em muitas cidades costeiras”, realça ainda a CLIA que também realça a utilização de combustíveis renováveis e fontes de energia alternativas.

“Várias companhias marítimas membros da CLIA estão a experimentar, a utilizar e a incorporar em navios novos a capacidade de funcionar com combustíveis renováveis, incluindo biocombustíveis e combustíveis de carbono sintético”, especificando que, “actualmente, existem 24 navios a fazer ensaios com biocombustíveis e dois estão a fazer ensaios com combustíveis sintéticos de carbono”.

“Prevê-se que sete navios novos funcionem com combustíveis sem emissões de carbono, incluindo cinco navios que deverão utilizar metanol verde e dois que deverão utilizar hidrogénio verde”, acrescenta a CLIA que diz ainda que “prevê-se que 15% dos navios de cruzeiro recém-construídos que irão entrar em serviço nos próximos cinco anos sejam equipados com armazenamento de baterias e/ou células de combustível para permitir a produção de energia híbrida”.

A CLIA diz ainda que, “à medida que a indústria de cruzeiros antecipa a transição para um futuro de combustíveis sustentáveis e renováveis, vários navios de cruzeiro estão a utilizar gás natural liquefeito (GNL)”.

A CLIA avançou ainda que “o relatório de 2023 concluiu que 48% da capacidade de construção nova será projetada com motores e sistemas de abastecimento de combustível de GNL” e afirma que “estes navios fazem parte de uma futura geração de embarcações que poderão funcionar com combustíveis marinhos renováveis, assim que os fornecedores de combustível os possam disponibilizar em grande escala”.

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