A presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, Carla Salsinha, afirmou que Lisboa “ultrapassou em 2024 todos os números que poderia ultrapassar”, com destaque para as dormidas e o número de hotéis.
A presidente da Entidade, no discurso de abertura do 21º Congresso da ADHP, destacou que pela primeira vez a região de Lisboa contou com todos os seus municípios no índice nacional de estatística, todos com unidades hoteleiras, e o facto de Lisboa ter crescido mais em dormidas que o Algarve.
“Ao longo dos últimos 12 anos temos vindo constantemente a ultrapassar os números do ano anterior, atingindo sempre novos recordes, mas em 2024 atingimos dois números que são um orgulho para a região como um todo”, explicou a presidente.
“Além de termos sido a região com maior número de dormidas, hóspedes, receitas, pela primeira vez a região teve todos os seus municípios no índice nacional de estatística” afirmou Salsinha, explicando que “até 2023 tínhamos dois municípios que não tinham hotelaria, hoje isso já não acontece, e portanto os nossos 18 municípios estão no índice de estatística”
O segundo múmero destacado pela presidente da Região de Turismo de Lisboa foi que “pela primeira vez, crescemos mais em termos de dormidas que o Algarve, o Algarve costuma ter sempre esse número e Lisboa está a suplantar”.
Sobre os resultados, a executiva afirmou que “são seguramente as empresas que estão de parabéns, porque são elas que trazem os turistas e são elas que nos ajudam a catapultar”.
A presidente da região salientou ainda que “dos 18 municípios, quatro concentram 80% do turismo, mas o quinto, top five, é Almada, que tem ao longo dos últimos anos vindo a crescer em termos de turismo”.
Apesar dos apelos para um novo aeroporto em Lisboa, da estratégia de diversificação do turismo pelo país, e das manifestações contra o excesso de turismo, como o buzinão de 9 de Outubro, a região continua a crescer em indicadores turísticos, concentrando “80% do turismo” nos tais quatro de 18 municípios.
Veja também: “O país e o turismo precisam de estabilidade” – Francisco Calheiros, CTP
Saiba mais no site da ADHP.
