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Bloco de Esquerda realça relevância da TAP para Portugal em comparação com Ryanair

O hub de ligação entre a Europa, o Brasil e África tem sido o principal argumento em defesa da TAP, a que a deputada do Bloco de Esquerda acrescentou hoje a revelação de dados que disse ter recolhido dos documentos entregues pelo Governo à comissão de inquérito à gestão da companhia.

As declarações da deputada transmitidas pela “RTP” foram cortadas para transmitir pela enésima vez comentários de ontem do líder do PSD a criticar o primeiro-ministro, mas ficaram dois dados, a comparação entre o que TAP e Ryanair pagam em impostos e em contribuições para a Segurança Social.

Segundo Mariana Mortágua, em 2022, a TAP pagou impostos no montante de 73 milhões de euros, enquanto a Ryanair, que é a segunda maior companhia em Portugal, pagou 916 mil euros,

Relativamente às contribuições para a Segurança Social, segundo Mariana Mortágua os documentos mostram que as da TAP ascenderam a 126 milhões de euros, enquanto a Ryanair fez 9 milhões.

“Esta Comissão de Inquérito mostra-nos duas coisas. Mostra-nos, por um lado, que a gestão pública da TAP foi muitas vezes incompetente, mas mostra-nos como a TAP é essencial, é essencial para o nosso País”, declarou a deputada e futura líder do Bloco de Esquerda.

Mariana Mortágua especificou ainda que entende que a TAP é “essencial” para o País e não apenas pelo seu hub, que gera, nomeadamente, centenas de milhões de euros em serviços de transporte aéreo de passageiros (para ler mais clique: Portugal atingiu em Fevereiro um novo recorde de exportações de transporte aéreo de passageiros).

Foi neste âmbito que a deputada do Bloco de Esquerda comparou os desembolsos da TAP e da Ryanair em impostos e contribuição para a Segurança Social, concluindo que a TAP interessa ao País, a que acrescentou a defesa da sua manutenção na esfera pública.

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