A companhia aérea brasileira Azul confirmou hoje que está a avaliar a realização de uma potencial oferta pública primária de distribuição de acções preferenciais.
A transportadora sublinha em comunicado que o fará “sob o rito de registro automático de distribuição, sem análise prévia da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos do artigo 26, inciso II, alínea a da Resolução da CVM nº 160, de 13 de julho de 2022, conforme alterada (“Potencial Oferta de Ações Preferenciais”) e direcionada exclusivamente a investidores profissionais, assim definidos nos artigos 11 e 13 da Resolução CVM 30, de 11 de maio de 2021, conforme alterada”.
A Azul está a estruturar a potencial oferta de acções preferenciais “no contexto das transacções de reestruturação e recapitalização executadas pela companhia em Janeiro de 2025”.
A transportadora sublinha que, até hoje, “o Conselho de Administração da Companhia não aprovou a efectiva realização da Potencial Oferta de Ações Preferenciais, nem seus termos e condições, os quais permanecem sob discussão e análise”.
A Azul informou o mercado que está a avaliar a realização desta oferta pública de acções após a publicação de uma notícia na sexta-feira, dia 21, pelo “Jornal O Estado de S. Paulo”.
Em 28 de Janeiro, a Azul anunciou que concluiu a reestruturação das suas obrigações com “substancialmente todos os detentores de títulos de dívida, arrendadores e fabricantes, e a liquidação da oferta previamente anunciada no valor principal de US$525 milhões em Notas Superprioritárias com taxa flutuante e vencimento em 2030 (“Notas Superprioritárias”), emitidas pela Azul Secured Finance LLP, juntamente com suas ofertas de troca previamente anunciadas”.
Esta reestruturação e recapitalização incluíram “um plano de financiamento estruturado, com foco na melhoria da liquidez e geração de caixa e na redução da alavancagem, com a extinção de quase US$1,6 bilhão em dívidas do balanço patrimonial, e levantando um capital adicional no valor de US$525 milhões”, informou então a companhia aérea.
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