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Amadeus anuncia desempenho “robusto” até Setembro, mas reservas ainda são 32,7% inferiores a 2019

A tecnológica Amadeus, maior processador mundial de reservas aéreas de agências de viagens, anunciou hoje que teve “desempenho robusto” nos primeiros nove meses do ano, com lucros a atingirem 841,9 milhões de euros, mas ainda 5% abaixo de 2019, pré-pandemia.

A companhia, com sede em Madrid, e de que a sucursal em Portugal passou a ser gerida a partir de Espanha, indicou que processou 300,7 milhões de reservas aéreas de agências de viagens, +15,7% que um ano antes, mas ainda 32,7% abaixo do período homólogo de 2019, pré-pandemia.

Quando à gestão de passageiros aéreos, outro dos seus negócios principais, de que a TAP é um dos clientes, a informação sobre os primeiros nove meses deste ano indica um aumento do número de passageiros embarcados em 29,7%, para 1.452,8 milhões, superando o ano passado por 29,7%.

Em proveitos, os dados mostram que no processamento de reservas o aumento em relação a 2022 foi mais forte, atingindo 25,9%, para 2.027,6 milhões de euros, porque além do acréscimo de reservas, como o Amadeus indica, aumentou o valor unitário do processamento em 8,8%, para 5,83 euros.

Além desse aumento de proveitos com o processamento de reservas de agências de viagens, o Amadeus teve até Setembro um aumento em 22% dos proveitos da área da gestão de passageiros, que denomina Air IT Solutions, somando 1.408,5 milhões de euros.

O Amadeus comunicou ainda que os seus proveitos totais, no montante de 4.086,5 milhões de euros, +23,2% que há um ano, incluem também 650,4 milhões da área de Hospitality e outra reservas, que teve um crescimento da receita em 17,8%.

Quanto às reservas aéreas de agências de viagens, o Amadeus especificou que teve o aumento mais forte na região Ásia e Pacífico, em 75,3%, que reflectirá as limitações às viagens pela China, seguida por Europa Ocidental, com +15,7%, Médio Oriente e África, com +12%, Europa Central do Leste e do Sul, com +6,5%, América do Norte, que era a região onde até recentemente mais estava a crescer, com +1,7%, e uma queda em 3,1% na América Latina.

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