Nunca o alojamento turístico português teve um nível de rentabilidade por quarto disponível (RevPAR), provavelmente o indicador da hotelaria mais escrutinado a nível mundial, tão alto quanto no passado mês de Julho, de acordo com os dados publicados pelo INE.
Segundo o Instituto, a RevPAR (definida pelo INE como relação entre proveitos de aposento e número de quartos disponíveis) atingiu uma média de 86,1 euros no mês de Julho, superando assim o anterior máximo mensal, que datava de Agosto de 2019 e era de 84,4 euros.
Os dados do Instituto permitem concluir, adicionalmente, que um dos factores que impulsionou o novo recorde foi o preço médio das diárias (ADR), que também atingiu um novo máximo mensal de 127,2 euros, superando o anterior recorde, que estava em 116,5 euros no mês de Agosto de 2021.
A informação mostra, também, que o recorde de RevPAR num mês foi suportado pelos máximos atingidos em Lisboa, com 105,7 euros, nos Açores, com 84 euros, e na Madeira, com 80,8 euros.
Quanto aos preços médios das diárias, os dados do Instituto indicam que em Julho foram atingidos novos máximo mensais no Porto e Norte, de 101,3 euros, em Lisboa e Vale do Tejo, de 136,6 euros, nos Açores, de 113,3 euros, e na Madeira, de 99,4 euros.
Como apontam estes indicadores, Julho foi o melhor mês de sempre em proveitos totais do alojamento turístico português, com 682,1 milhões de euros, incluindo recordes no Porto e Norte, com 91 milhões de euros, Lisboa, com 171,6 milhões, Açores, com 22,4 milhões, e Madeira, com 61,1 milhões.
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