Com uma RevPAR (receita média de quartos por quarto disponível) de 29 euros, o alojamento turístico português atingiu este Janeiro o melhor valor de sempre neste que é um dos indicadores da ‘saúde’ do alojamento mais escrutinados internacionalmente.
A informação foi avançada hoje pelo INE, cujos dados mostram que se tratou de um desempenho comum às várias regiões do país, já que só no Porto e Norte o sector não teve um novo máximo em Janeiro, mas apenas por 20 cêntimos, já que a sua RevPAR foi de 24 euros, e em Janeiro de 2020 tinha chegado a 24,20 euros.
Em todas as outras regiões a hotelaria teve novos máximos de RevPAR, de 47,8 euros na Madeira, que voltou a ser a região portuguesa líder em RevPAR, 46,7 euros em Lisboa e Vale do Tejo, 24 euros no Porto e Norte, 18,2 euros nos Açores, 17,4 euros no Algarve, 17,2 euros no Alentejo e 17 euros no Centro.
Relativamente a 2020, ainda antes do impacto da pandemia de covid-19 se tornar mais notório, a RevPAR teve este Janeiro um aumento médio de 16,6%, com +53,1% na Madeira, +37,3% nos Açores, +22,1% no Algarve, +15,3% no Centro, +10,3% em Lisboa e Vale do Tejo, +2,3% no Alentejo e -0,6% no Porto e Norte.
Em relação a Janeiro de 2022, em que o turismo foi muito penalizado pela emergência da variante ómicron da pandemia de covid-19, o aumento médio da RevPAR do alojamento turístico português foi de 86,2%, com 130,3% em Lisboa, +78,2% no Porto e Norte, +75,6% na Madeira, +67% no Algarve, +51,3% nos Açores, +41,6% no Centro e +32,9% no Alentejo.
Os dados do INE evidenciam que a subida de preços foi o factor impulsionador dos novos recordes de RevPAR para um mês de Janeiro (para ler mais clique: Alojamento turístico português começa 2023 com os preços mais altos de sempre num mês de Janeiro).
Para aceder ao site do INE clique aqui.
Ver também: Hotéis concentraram mais de 60% do aumento de proveitos do alojamento turístico face à pré-pandemia