Os proveitos totais do alojamento turístico em Portugal no mês de Setembro aumentaram 15,7% em relação ao ano passado e 41% face ao mês homólogo de 2019, pré-pandemia, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
A informação avançada destaca que o alojamento turístico em Portugal recebeu em Setembro 3,2 milhões de hóspedes, mais 9% que um ano antes, que realizaram 8,2 milhões de dormidas, mais 6,7%.
Em proveitos de aposento, as unidades de alojamento turístico facturaram 550,9 milhões de euros, mais 17% que em Setembro do ano passado e mais 43,9% que no mês homólogo de 2019.
Os proveitos totais, assim, alcançaram os 707 milhões de euros (+15,7% que em 2022 e +41% que em 2019).
O INE sublinha que o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) ascendeu a 87,9 euros, mais 12,5% que em Setembro do ano passado e mais 32,7% que em 2019.
Outro dado destacado pelo instituto é o rendimento médio por quarto ocupado (ADR), que atingiu 127,1 euros, mais 10,4% que há um ano e mais 30,8% que antes da pandemia.
O INE sublinha que o ADR da Área Metropolitana de Lisboa alcançou um “novo máximo histórico” de 159,7 euros, o mais alto do país, seguido pelo Algarve (134,1 euros) e o Norte (119,1 euros), sendo este último também um recorde.
Nos nove meses de Janeiro a Setembro, as dormidas no alojamento turístico em Portugal estão com um aumento de 11,3%, com aumentos de 1,7% nos residentes e 16,1% nos não residentes.
Os dados acumulados mostram aumentos de 21,3% nos proveitos totais e 22,5% nos proveitos de aposento.
O INE acrescenta que “considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas” de Janeiro a Setembro, mais 13,6% e mais 10,9%, respectivamente. Em relação ao período homólogo de 2019, as dormidas estão com um aumento de 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes).
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