A Airmet realizou a sua XIX Convenção na Madeira e apresentou alguns dos resultados relativos a vendas por parte dos operadores turísticos que trabalham com as agências de viagens do grupo.
A Airmet classifica os seus fornecedores de operação em “premium”, “preferenciais” e “restantes”, cada grupo com as suas mais-valias para as agências e para os operadores em si.
Os operadores “premium” do agrupamento de agências de viagens Airmet são a W2M, a Newblue, a Icárion, a Lusanova, a Flexible Autos e a Image Tours. Estes operadores têm a vantagem sobre os preferenciais e os restantes de poderem ficar isentos da avença à Airmet no caso de atingirem um determinado resultado de vendas.
Luís Henriques, director-geral da Airmet, em conversa com a imprensa durante a XIX Convenção do grupo, afirmou que quatro destes seis operadores premium estão a crescer perto dos 100% em relação ao mesmo período do ano passado, e que o conjunto da W2M, da Icárion e da Newblue, que integram o mesmo grupo, já têm mais 1% de lugares vendidos e mais 3% em volume de vendas que em todo o ano passado.
Em relação a volume de vendas, o principal operador para o grupo Airmet é a Newblue, seguido da Solférias, da Veturis, da W2M e da Ávoris, o que está em linha com o ‘ranking’ do ano passado.
No ano de 2022, as vendas do agrupamento ficaram cerca de 15% acima daquilo que foi registado em período pré-pandémico, em 2019, sendo que em número de lojas aumentou 7%. O crescimento acumulado no número de lojas desde 2020 é de 22% e contam agora com 315 pontos de venda e 277 agências de viagens.
Em 2023, para o período da Páscoa, Luís Henriques afirma que, em termos de lugares vendidos, o crescimento é de 68%, atribuindo este aumento a um comportamento de “muita antecipação de venda”, deixando as previsões para mais tarde no ano.
Em relação ao impacto da inflacção nos associados, “eu acho que está tudo um pouco surpreendido com esta questão”, partilhou, “aquilo que é a nossa percepção é que houve duas áreas que continuam com preços muito altos comparativamente com aquilo que havia antes: a aviação, até porque há menos oferta e os preços médios subiram muito, e o rent-a-car”. A hotelaria “também subiu um pouco, mas não com as percentagens” dos outros dois segmentos.
“O que acho que as pessoas [associados] sentem mais é a preocupação com os colaboradores que têm porque, obviamente, têm de remunerar melhor porque a vida está mais cara para toda a gente, e isso pressiona um bocadinho mais as empresas, mas como nesta fase têm compensado com o crescimento de vendas, eu diria que está toda a gente confortável, mas quando acabar é que será um bocadinho diferente”, perspectivou.
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