A Airmet realizou a sua XIX Convenção na Ilha da Madeira e o seu director-geral, Luís Henriques, partilhou a estratégia do grupo, que conta 315 pontos de venda e 277 agências de viagem, para o crescimento no futuro.
“Para nós, o acompanhamento é fundamental. Esse é um dos pontos. O segundo ponto diria que é cimentar o modelo de contratação que temos”, disse Luís Henriques aos jornalistas durante XIX Convenção da Airmet, no fim-de-semana, na Madeira.
A equipa comercial do grupo, liderada por Susana Fonseca, foi recentemente reforçada, com Célia Castro a fazer a cobertura na região Norte, Sérgio Ramires na região Sul do país, e Romeu Mendes, no Centro e nas Ilhas. Com este reforço, o director da Airmet quer que o número de visitas anuais a cada agência associada aumente de três para quatro.
No que concerne ao número de agências, este encontra-se nos 277 com 315 pontos de venda, e o grupo estima que este número aumente para 360 até final do ano. O objectivo é chegar aos 400 balcões até final de 2024.
“Freelancers, na verdadeira definição da palavra, não temos”, explicou Luís Henriques. “Temos algumas agências em home office, e curiosamente até funcionam bem, são pessoas que têm o seu negócio, o seu mercado, a sua carteira de clientes e desenvolvem e exploram essa carteira de clientes. Não temos nenhuma solução em que temos um RNAVT que é partilhado por X ou Y pessoas, não temos nenhuma solução dessas, não é nossa intenção nem achamos que faça muito sentido”, assegurou.
Em relação ao modelo de contratação da Airmet, o director-geral do agrupamento mencionou que há ainda a “questão da Air Venture, que faz parte da contratação”, que permite “ter uma oferta transversal a todo o mercado, quer seja uma agência que tenha um funcionário e que venda 300 ou 400 mil, quer seja uma agência de maior dimensão, que venda 20 ou 30 milhões”.
A contratação de risco foi considerada pelo grupo. O projecto passava por duplicar o investimento das próprias agências de viagens, mas decidiram que não era o momento para o realizar. O grupo opta por esperar pelo final do Verão antes de considerar este investimento para perceber se o actual comportamento do mercado está associado a “antecipação de venda”, visto que as vendas em todos os operadores estão a crescer e “o mercado não estica”, no entanto, no caso de se manter este dinamismo de mercado “até era bom ser mais ambicioso” e garantir partidas com operadores, comentou Luís Henriques.
O modelo de contratação de risco, para o director-geral, traz vantagens em dois cenários possíveis, “maior competitividade em preço, quando estamos em processo de venda, ou ter disponibilidade de lugares quando já não há lugares no mercado”.
“O terceiro ponto será sempre a tecnologia”, afirmou Luís Henriques, prometendo duas novidades até final do ano e reforçando que o objectivo da Airmet é “dar as ferramentas todas aos associados que lhes permita ter um negócio cada vez mais rentável”.
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