“E colegas, não é que o sector se apresta a atingir resultados semelhantes aos alcançados em 2019, embora naturalmente, integrando respostas assimétricas?”, exclamou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, ao fazer a intervenção de abertura do 47º Congresso da Associação, a decorrer em Ponta Delgada, Açores.
A exclamação do dirigente associativo seguiu-se a ter elencado os desafios que o sector enfrentou nos últimos anos, o primeiro dos quais, frisou, logo “no início da pandemia”, pois, disse, “fomos nós que repatriámos os portugueses”, clientes e não clientes.
Pedro Costa Ferreira declarou ainda que durante a pandemia as agências de viagens reembolsaram os clientes “em mais de 300 milhões de euros”, endividando-se para o conseguirem, bem como para manterem vivas as suas empresas e salvaguardando os postos de trabalho.
“Fomos os únicos que conseguimos interpretar as restrições covid – foi connosco que o mundo voltou a viajar”, sustentou ainda Pedro Costa Ferreira, que acrescentou que “no regresso à normalidade” o setor enfrentou “as esperadas pressões de tesouraria, para as quais chamámos a atenção desde o primeiro momento da crise”.
“Endividámo-nos também para isso”, acrescentou o presidente da APAVT para então exclamar: “E colegas, não é que o sector se apresta a atingir resultados semelhantes aos alcançados em 2019, embora naturalmente, integrando respostas assimétricas?”
“Não temos, pois, que ter medo do que quer que seja, para além dos que anunciam, mas não fazem, dos que prometem, mas não cumprem, dos que falam, mas não realizam”, concluiu.





