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Agências de viagens GEA Portugal tiveram “melhor ano de sempre”

“Em termos de produção, de rappel e de rentabilidade das agências 2022 vai ser o melhor ano de sempre da GEA em Portugal”, afirmou Pedro Gordon, director-geral do agrupamento líder em agências de viagens em Portugal.

Até Outubro, as agências de viagens do grupo GEA realizaram 120 milhões de euros de compras em valores net a operadores turísticos, centrais de reservas hoteleiras, cruzeiros e rent-a-car, o que corresponde a um aumento 19% face a 2019, que tinha sido o melhor ano do grupo.

O crescimento de 19% corresponde ao aumento real homólogo, ou seja, incluindo na comparação os volumes de facturação de 2019 das agências que só mais tarde integraram o grupo GEA, especificou Paulo Mendes, director de Contratação, também presente na conferência de imprensa em Coimbra, na 18ª Convenção do Grupo GEA.

O agrupamento conta com 390 agências de viagens, mais 60 que em 2019, com um total de 487 balcões.

Os dados incluem 73,7 milhões de euros de compras a operadores turísticos, mais 14,4% que em 2019, e 40 milhões de euros às seis maiores centrais de reservas hoteleiras parceiras do grupo, mais 37% que em 2019.

Contudo, a facturação das agências será “bem mais do dobro deste montante”, frisou Pedro Gordon, explicando que ainda falta acrescentar vendas de aviação e de produto próprio.

O crescimento de 37% das compras a centrais hoteleiras “pode significar mais vendas corporate”, que tiveram “um forte relançamento no segundo semestre”, mas também “pode significar uma tendência de construção de pacotes próprios por parte das agências de viagens”, que estará relacionado com a redução da oferta de produto de operadores no mercado este ano, explicou Pedro Gordon.

As vendas através do consolidador da GEA também estão com um crescimento “superior a 20%”, o que, segundo Paulo Mendes, decorre de “uma forte aposta na tecnologia”. A nova plataforma da GEA “permite às agências de viagens ter acesso num único monitor a conteúdos que anteriormente não tinham via GDS”, designadamente “NDC [New Distribution Capability da IATA] e companhias de baixo custo”.

O aumento do volume total de vendas também inclui o impacto da inflação, que provocou uma subida do preço médio. Pedro Gordon indicou que houve “estabilidade” no número de clientes este ano, mas “a venda unitária tem sido claramente superior a 2019”. Contudo, o executivo não especificou o aumento do preço médio, justificando que a média não seria rigorosa, uma vez que variou consoante os destinos.

Sobre a rentabilidade, Pedro Gordon também indicou que “depende muito das agências e dos produtos” mas garante que as agências têm “vendido com margens dignas”.

“Quando há mais oferta que procura estragam-se margens”, algo que não aconteceu este ano, enfatizou o director-geral da GEA Portugal.

Paulo Mendes, por sua vez, sublinhou que “este ano a rentabilidade das agências aumentou, depois de dois anos complicados, e este aumento da rentabilidade vai fazer com que as agências de viagens possam ter um balão de oxigénio importante para os próximos anos”.

Até Outubro, a GEA Portugal soma 1,453 milhões de euros de rappel de operadores, centrais de reservas hoteleiras e GDS, “o que dá uma média de 3.780 euros por agência”, segundo Pedro Gordon.

Assim, “em termos de produção, de rappel e de rentabilidade das agências 2022 vai ser o melhor ano de sempre da GEA em Portugal”, concluiu.

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