O sector das agências de viagens e operadores turísticos “atravessa porventura o melhor momento de sempre” em vendas, recuperação de balanços, resultados, emprego e remunerações, afirmou hoje o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
Na inauguração do 49º Congresso da APAVT, esta quinta-feira, em Huelva, Pedro Costa Ferreira destacou que o sector da distribuição (agências de viagens e operadores turísticos) “mantém uma fantástica vitalidade e uma posição de charneira intocada e intocável”, quer no incoming quer nas viagens dos portugueses em trabalho ou em férias.
“A recomposição da actividade do sector” após a pandemia de covid-19, de acordo com o dirigente, teve “um crescimento mais acentuado do incoming de lazer, que produziu, naturalmente, impactos económicos mais significativos no território”.
Este cenário foi traçado pelo dirigente com base numa análise da consultora EY que será apresentada durante o Congresso. “Considerando efeitos directos, indirectos e induzidos, o valor económico da Distribuição Turística, reportado a 2022, superou os 5,8 mil milhões de euros, valor que corresponde a cerca de 2,8% do VAB nacional e foi responsável por 126.000 postos de trabalho, 2,6% do emprego em Portugal”, indicou o presidente da Associação.
Pedro Costa Ferreira destacou que “o impacto do agregado da Distribuição Turística nas remunerações também aumentou significativamente face a 2019, atingindo praticamente 4 mil milhões de euros, valor que representa cerca de 3,5% do total nacional”.
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