Os aeroportos portugueses receberam a certificação ACA 4+, o nível mais elevado do programa de avaliação ambiental do Airports Council International (ACI), segundo anunciou hoje a Vinci Airports.
Em comunicado, a Vinci, que detém a ANA Aeroportos, sublinha que a “certificação reconhece que os aeroportos contabilizaram e comunicaram plenamente as emissões diretas e indiretas de CO2 relacionadas com as suas actividades e operações, reduziram significativamente as suas emissões directas, compensaram as suas emissões directas residuais e começaram a reduzir as suas emissões indirectas”.
A certificação ACA 4+ “também reconhece que os aeroportos estabeleceram metas de redução de emissões de carbono consistentes com um cenário de aquecimento inferior a -2°C ao abrigo do Acordo de Paris”.
Os dez aeroportos portugueses geridos pela Vinci “já reduziram as suas emissões directas em 35% desde 2018”, indica a nota de imprensa.
Uma das medidas que contribuiu para a redução das emissões é o programa de produção fotovoltaica da Vinci Airports, que “está actualmente a ser implementado em todos os aeroportos portugueses, com a primeira unidade já em actividade no aeroporto de Faro desde 2022”.
Outra medida destacada em comunicado é “o programa de sumidouros de carbono florestal da Vinci Airports, destinado a sequestrar as emissões residuais (âmbitos 1 e 2), [que] foi também implementado perto dos aeroportos de Faro, Porto Santo e Lisboa”.
A nota de imprensa destaca ainda “as iniciativas de âmbito 3 implementadas nos aeroportos portugueses em 2022”, incluindo a “abertura da maior estação de carregamento de veículos eléctricos de Portugal no aeroporto de Lisboa” e os “primeiros voos comerciais com biocombustíveis sustentáveis (SAFs) nos aeroportos de Lisboa, Porto e Açores”.
Citado no comunicado, o CEO da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert declarou-se “orgulhoso” em que Portugal “se tenha tornado o primeiro país da Europa a alcançar o ACA4+ para todo o seu sistema aeroportuário”.