O Mercado das Viagens é um agrupamento de 18 agências focadas no segmento de lazer, com Cabo Verde como destino principal, com curiosidades em relação à Bulgária e ao Brasil, e sem produto próprio, apesar de criar programas específicos para grupos.
A grande maioria das vendas das agências do Mercado das Viagens é feita através de operador turístico, sendo a Solférias o seu principal fornecedor e Cabo Verde o principal destino.
Apesar de não terem produto próprio, “o que estamos a trabalhar, neste momento, são produtos muito específicos, com programas muito específicos, que os operadores não têm colocado no mercado”, indicou Adriano Portugal, director-geral do grupo.
São “produtos específicos, diferentes do que se está a oferecer no mercado, em que podemos dar essa vivência ao cliente, que ele não encontra nem na net, nem nos operadores, só encontra no Mercado das Viagens”, e se “nós conseguirmos capitalizar dois ou três grupos por ano com produtos muito específicos, podemos alcançar outro tipo de metas”, continuou.
“O que nós temos tentado encontrar, são mecanismos para que as agencias se tornem autónomas no produto que têm a apresentar ao seu cliente, e não estejam dependentes só do operador”, concluiu o director.
Em relação à oferta presente no mercado, Adriano relembrou que “a Bulgária teve muito sucesso em determinada altura, com a Viajar Tours, que foi o primeiro operador a lançar esse produto, e vendeu-se bastante”. Acrescentou ainda que apesar da sua “rispidez como destino”, “tem boas praias, não é um destino caro, está acessível ao português, pode ser uma boa surpresa como alternativa”.
Em relação a curiosidade por parte do público, os administradores e o director não hesitaram em dizer “Brasil”, que “é um destino que, mais cedo ou mais tarde, vai voltar a dar o clique”, explicou Adriano, acrescentando que “não é por mero acaso que os operadores estão a aumentar os allotments da TAP para esse destino”.
“Língua, cultura, gastronomia, praia, clima, que mais é que queremos, nós portugueses?”, rematou.
No que diz respeito à oferta no mercado, Adriano afirmou que “não direi que seja excessiva, o que digo é que o risco torna-se maior, mas isso compete aos operadores decidirem o que têm de fazer”.
Nuno Pereira, por sua vez, afirmou que “o que vemos agora é que há muitos operadores que vendem todos a mesma coisa, e se um corre bem, os outros vão atrás, ninguém se especializa num destino, isto há uns anos atrás se calhar era mais fácil cada um especializar-se num destino”, dando os exemplos de Djerba e Cabo Verde.
O PressTUR marcou presença na V Convenção do Mercado das Viagens a convite do agrupamento e com alojamento no Vila Galé Collection Elvas





