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Hoti Hotéis alcançou “recorde absoluto” de receitas em 2023

Com 18 hotéis em Portugal e um em Moçambique, o Grupo Hoti Hotéis facturou 102 milhões de euros no ano passado, um “recorde absoluto” que superou em 22% o resultado do ano passado, anunciaram hoje Manuel Proença e Miguel Proença, respectivamente presidente e CEO.

As receitas de alojamento deste grupo hoteleiro português, que tem hotéis como o Meliá Lisboa Aeroporto, o Tryp Caparica ou o Meliá Braga, ascenderam a 73 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento entre 35% e 40% face a 2019, pré-pandemia.

Com subidas de preço e de ocupação, o Grupo Hoti Hotéis conseguiu atingir uma receita média de quartos por quarto disponível (RevPAR) de 68 euros em 2023, mais 9,3 euros que um ano antes e mais 12,6 euros que em 2019.

Além de ter sido “o primeiro ano pleno pós-pandemia”, 2023 foi também “um ano que se afirmou em preço médio”, enfatizou Miguel Proença, que falava hoje aos jornalistas num almoço em Lisboa.

O CEO do Grupo especificou que o preço médio alcançou os 91,3 euros, mais 20% que em 2019, enquanto a taxa média de ocupação chegou a 74,5%, mais 10 pontos percentuais que em 2022.

Com um total de 2.942 quartos, o Grupo Hoti Hotéis começou o ano de 2023 com “receio” da subida dos custos operacionais, relacionada com a inflação, mas as receitas acompanharam esses aumentos, frisou o CEO da empresa.

O Gross Operating Profit (GOP) do grupo, ou seja, as receitas depois de subtraídos os custos operacionais, ascendeu a 43 milhões de euros, um crescimento entre 35% e 40% face a 2019, pré-pandemia, indicou Miguel Proença.

Todos os canais de venda do grupo tiveram aumentos, mas a quota das vendas directas caiu por recuperação do ‘trade’ (agências de viagens e operadores turísticos) e, sobretudo, pelo crescimento das vendas digitais (OTAs, online travel agencies).

Maiores mercados

Com um crescimento de 37% face a 2019, Portugal consolidou a sua posição como maior mercado emissor para as unidades do Grupo Hoti Hotéis. As receitas de alojamento geradas pelo mercado português representaram cerca de 27% dos proveitos de alojamento do grupo, especificou Miguel Proença.

O emissor com maior crescimento, porém, foi o mercado dos Estados Unidos e Canadá, que subiram 136% face a 2019 e alcançaram a quarta posição no Top de mercados da Hoti Hotéis.

O segundo maior crescimento foi do Reino Unido, que é o 5º maior mercado e cresceu 64% face ao último ano completo antes da pandemia de covid-19.

A Alemanha, nº3 para a Hoti Hotéis, cresceu 28%, e Espanha, nº2, “não teve crescimento”.

Hotéis com maior volume de facturação

O Tryp by Wyndham Lisboa Caparica Mar, que tem mais de 350 quartos, foi a unidade hoteleira do Grupo Hoti Hotéis com maior volume de facturação no ano passado, com 11 milhões de euros de receitas.

Seguiram-se o Meliá Lisboa Aeroporto (168 quartos), o Meliá Madeira Mare (220 quartos), e o Meliá Braga (182 quartos), especificou Miguel Proença.

“O ano correu muitíssimo bem, cumprimos todos os objectivos e estamos satisfeitos com os resultados”, resumiu o presidente do grupo, Manuel Proença.

Perspectivas para 2024

O Grupo Hoti Hotéis, que prevê abrir mais duas unidades este ano, perspectiva facturar mais de 110 milhões de euros em 2024, um crescimento de 8% face ao ano passado, avançou o fundador da empresa, Manuel Proença.

O CEO do Grupo, Miguel Proença, perspectiva que o aumento das receitas se fará via subida do preço médio, que “andará nos 4,5%”, e crescimento da taxa de ocupação.

Continua: Luanda e Galiza na mira do Grupo Hoti Hotéis

Ver também:

Alojamento turístico português garantiu recordes anuais de clientes e dormidas até Novembro

Para aceder ao site da Hoti Hotéis clique aqui.

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