O alojamento turístico português atingiu no final de Novembro novos máximos anuais de hóspedes, com 28,2 milhões, e dormidas, com 73,1 milhões.
É a primeira vez que o alojamento turístico ultrapassa num ano a marca de 28 milhões de hóspedes e 70 milhões de dormidas, superando os recordes anuais de 2019, pré-pandemia, de 27,1 milhões de hóspedes e 66,6 milhões de dormidas.
O recorde de hóspedes baseou-se principalmente na procura externa, que em Novembro atingiu o recorde anual de 17,37 milhões de turistas alojados, incluindo recordes anuais de não residentes em dez dos principais emissores para Portugal.
Os mercados que em Novembro já contavam novos máximos anuais de turistas alojados na hotelaria portuguesa são o Reino Unido, com 2,26 milhões, a Alemanha, com 1,55 milhões, França, com 1,62 milhões, Estados Unidos, com 1,95 milhões, Irlanda, com 509,8 mil, Itália, com 780,2 mil, Polónia, com 318,1 mil, Canadá, com 574,8 mil, Suíça, com 356,7 mil, e Áustria, com 166,4 mil.
Em dormidas, foram atingidos até Novembro novos máximos anuais de dormidas de turistas residentes no estrangeiro, com 51,3 milhões e novos máximos em todas as regiões turísticas à excepção do Algarve, que ficou a apenas 191,7 mil dormidas de bater o seu recorde de 2019, pré-pandemia, em que somou 15,46 milhões de pernoitas de não residentes em Portugal.
Em dormidas de turistas residentes em Portugal, que atingiram o total de 21,8 milhões até ao fim de Novembro, que é um novo máximo para o período mas ainda não supera o recorde anual de 22,88 milhões atingido no ano passado, os dados do INE mostram que ainda assim já contam novos recordes anuais de pernoitas de residentes em Portugal os estabelecimentos do Alentejo, com 2,12 milhões, do Algarve, com cinco milhões, dos Açores, com 1,06 milhões, e da Madeira, com 1,5 milhões.
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