A campanha “Descubra o futuro dos cruzeiros” da MSC Cruzeiros foi lançada em 30 mercados, dando a conhecer as características ambientais exclusivas do MSC World Europa, bem como o progresso da frota da companhia em termos de sustentabilidade.
A campanha foi filmada a bordo do MSC World Europa, que além de ser o primeiro navio da frota movido a GNL, é o “navio mais avançado do ponto de vista ambiental da MSC Cruzeiros” e concentra-se nas “características ambientais exclusivas, bem como no progresso que tem sido feito em termos de sustentabilidade na sua frota de 21 navios”.
O objectivo desta campanha da MSC é demonstrar “como a sustentabilidade está no centro das suas actividades diárias e da sua estratégia de crescimento de longo prazo”, e centra-se na questão “como será o futuro dos cruzeiros?”.
Em comunicado, a MSC afirma que melhorou a eficiência da sua frota nos termos de emissões de carbono, com uma redução de 35% desde 2008, perto do objectivo da International Maritime Organization de redução de 40% até 2030. A Cruise Division da MSC está comprometida em atingir a sua meta de zero emissões nas operações marítimas até 2050.
O Plano de Acção de Sustentabilidade da companhia “estabelece seis fluxos de trabalho fundamentais em todo o negócio: transição para as zero emissões, escrutínio da utilização e desperdício de recursos, apoio às pessoas, investimento em turismo sustentável, construção de terminais mais ecológicos e aquisição sustentável”, sendo que estas acções são acompanhadas por objectivos com metas mensuráveis.
De acordo com o comunicado da MSC, as emissões de óxido de enxofre e de óxidos de nitrogénio foram virtualmente eliminadas da sua operação, e agora seguem-se as emissões de carbono, que podem ser combatidas com o recurso a GNL (gás natural liquefeito), indicou o vice-presidente para a sustentabilidade e ESG da MSC, Linden Coppell.
Citado em comunicado, Coppell salientou que “com cada novo navio de cruzeiro construído, a MSC Cruzeiros introduz e testa novas soluções técnicas” e desta forma proporciona “o incentivo necessário aos fornecedores de combustível e aos governos responsáveis pelo fornecimento, mostrando-lhes que estamos prontos e desejosos por combustíveis com baixo teor de carbono e carbono zero”.
O World Europa e a sua tecnologia GNL permitem uma redução de 25% das emissões de carbono, além de praticamente eliminar as emissões de óxidos de enxofre e de nitrogénio.
Este navio é uma oportunidade para testar uma “tecnologia de combustível de óxido sólido, que oferece o potencial de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa”, sendo que a companhia “pretende fazer mais avanços com esta tecnologia em futuros novos navios e aumentar a utilização de células de combustível”.
O MSC Euribia, o segundo navio movido a GNL, vai ser entregue em Junho de 2023, enquanto que o terceiro navio com esta tecnologia, o MSC World America, vai ser apresentado em 2025.
Em relação ao consumo energético, a MSC está a “dar passos importantes para reduzir a sua dependência energética, incluindo a digitalização, optimização de rotas e a introdução de uma ampla gama de tecnologias ambientais de poupança de energia”.
Os sistemas de ventição inteligentes e os sistemas avançados de ar condicionado recorrem a circuitos de recuperação de energia que permitem uma distribuição do calor e do frio e ajustamento automático ao clima e ao número de passageiros a bordo.
A MSC também apostou em alterações como a instalação de iluminação em LED, a optimização do desempenho hidrodinâmico e a tecnologia “shore power” instalada em todos os navios, que permite que o navio seja alimentado a partir de terra, para melhorar o seu desempenho energético.
A maioria da frota da companhia dispõe de sistemas híbridos de limpeza de gases de escape, que reduzem as emissões de enxofre em 98% e sistemas de redução catalítica selectiva reduzem em 90% as emissões de nitrogénio, sendo que os navios movidos a GNL resolvem imediatamente as emissões de nitrogénio ao mesmo nível que os sistemas de redução catalítica selectiva.
No que diz respeito a resíduos, os “directores de conformidade ambiental a bordo gerem uma equipa dedicada à gestão de resíduos”, que recolhe, separa e armazena em segurança resíduos e materiais recicláveis, que depois são compactados, separados ou incinerados, sendo os resíduos segregados entregues em instalações de recepção portuária para reciclagem ou eliminação. Com os fornecedores, a MSC conseguiu reduzir o desperdício através de um design de embalagens mais eficiente.
Os sistemas de água a bordo recorrem a água do mar para criar água doce através de equipamentos com “sistemas de osmose inversa e/ou sistemas de evaporação altamente eficientes”, sendo que cada navio tem capacidade para produzir mais de 3 milhões de litros de água potável por dia.
As águas residuais são tratadas com sistemas avançados que seguem um “padrão mais elevado do que mutias estações terrestres”, enquanto que as águas de lastro são tratadas com UV e filtradas antes das descargas.
Em relação à protecção da biodiversidade, os navios da MSC utilizam tecnologia de supressão do ruído subaquático, reencaminharam os navios que navegam na área a Oeste e a Sul do Peloponeso e a Sudoeste de Creta, entre Abril e Outubro, para facilitar a preservação da população de cachalotes no Mediterrâneo.
O principal programa de conservação marinha da MSC encontra-se nos águas em redor da ilha privada do grupo, a Ocean Cay, nas Bahamas, uma ilha a cerca de 65 milhas de Miami que anteriormente era um local de escavação de areia industrial. Em 2021, a companhia anunciou o desenvolvimento do Centro de Conservação Marinha da MSC Foundation na ilha.
Em relação às excursões em terra, a MSC trabalha com operadores de todo o mundo para identificar excursões com fortes princípios de sustentabilidade, concebidas para educar os passageiros. Cerca de 70% deste tipo de excursões, as Protectours, incluem transporte de baixo impacto, seja através de caminhadas, de bicicleta, kayak, ou, no caso do transporte para locais de interesse em Espanha, na Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, o recurso a autocarros eléctricos ou híbridos.
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