O vulcão Etna, na Sicília, Itália, voltou a entrar em erupção e levou ao encerramento do aeroporto de Catânia esta quinta-feira, dia 15 de Agosto. Os aeroportos de Palermo e Comiso, na mesma ilha, continuam abertos.
O aeroporto de Catânia começou por reduzir a sua actividade na quarta-feira, dia 14, devido à redução da visibilidade provocada pelo fumo do vulcão. Ontem, quinta-feira, o aeroporto cancelou todas as partidas e chegadas e informou que a pista está inutilizável devido à queda de cinza. Os voos estão suspensos até as 18h locais (17h em Portugal Continental), mas a paralisação poderá manter-se. O aeroporto recomenda aos passageiros que confirmem o estado do seu voo antes de saírem de casa.
O cancelamento das operações do aeroporto de Catânia devido à actividade do vulcão Etna acontece no Ferragosto, um dos maiores feriados nacionais italianos, em que várias pessoas aproveitam para viajar. Ainda assim, a ilha continua visitável e a maior parte dos hotéis está a operar com normalidade. Os voos serão desviados para os aeroportos de Comiso e Palermo e existem alternativas de transporte para o lado Este da ilha, onde se localiza Catânia e o Etna.
A actividade vulcânica do Etna retomou esta quarta-feira, dia 14, e evoluiu para a saída de lava, que cessou durante a madrugada de quinta-feira, dia 15, de acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), citado pela Europa Press, Lusa e imprensa portuguesa (para ler no “Observador” clique aqui).
A coluna de fumo e cinzas chegou a elevar-se a 9.500 quilómetros acima do nível do mar, de acordo com o INGV, que confirmou a queda de material piroclástico (matéria vulcânica solidificada) em várias localidades. As localidades nas proximidades do Etna estão cobertas de cinzas, mas não há perigo de a lava chegar às habitações.
A notícia da Lusa recorda que o Etna é o vulcão mais activo da Europa e tem tido picos de actividade mais frequentes ao longo dos últimos cinco anos. No início deste mês, no dia 4 de Agosto, já tinha sido relatada outra erupção. Ainda assim, a lava do Etna não atinge as localidades vizinhas desde o século XIX.
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