O alojamento turístico português atingiu em Agosto, tradicional ‘pico’ do turismo em Portugal, os maiores totais mensais de hóspedes e dormidas, com 3,37 milhões e 9,9 milhões, respectivamente, mas sem igualar ainda os primeiros oito meses de 2019.
Os dados publicados hoje pelo INE indicam que o alojamento turístico teve alojados em Agosto 3,37 milhões de hóspedes, com aumento em 1,2% ou 41,6 mil em relação ao mês homólogo de 2019, pré-pandemia, apesar de uma quebra em 4,9% ou 73,7 mil do número de residentes em Portugal face a Agosto de 2021, para 1,42 milhões.
Em hóspedes residentes no estrangeiro os dados do INE indicam 1,95 milhões, neste caso 0,7% ou 13,2 mil abaixo de Agosto de 2019, apesar de um aumento em 87,6% ou 912,4 mil em relação ao ano passado.
Em dormidas o novo máximo mensal é de 9,9 milhões, +2,8% ou mais 272,2 mil que no mês homólogo de 2019, pelo aumento das pernoitas de residentes em Portugal em 7,7% ou 1,14 milhões, enquanto dos mercados internacionais houve um decréscimo em 0,2% ou 11 mil, concentrada principalmente no Algarve, que teve menos 208,8 mil, superando os aumentos, que foram maiores no Porto e Norte, em 142,3 mil (+17%), e na Madeira, em 63,4 mil (+9,3%).
Os dados do INE indicam que em Agosto, que é o mês que apresenta sempre os maiores totais de hóspedes e dormidas, especialmente de não residentes, indicam que foram superados os totais de dormidas de Agosto de 2019 dos turistas residentes mo Reino Unido (+0,3%, para 1,096 milhões), Alemanha (+3,4%, para 565,9 mil), França (+0,9%, para 796,1 mil), Estados Unidos (+28,3%, para 352,6 mil), Irlanda (+3,2%, para 254,3 mil), Suíça (+25,9%, para 110,2 mil), Dinamarca (+24,6%, para 52,4 mil), Áustria (+6,3%, para 56,9 mil), Chéquia (+51,1%, para 38,6 mil) e Roménia (+24,2%, para 33,2 mil).
