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Tráfego na TAP subiu mais do que a capacidade, mas o yield baixou no 1º semestre

O tráfego de passageiros na TAP cresceu mais do que a capacidade no primeiro semestre, levando a um aumento da ocupação, mas o preço que os passageiros pagaram por quilómetro voado (yield) baixou, de acordo com os dados divulgados hoje pela companhia.

A TAP informou hoje que, no primeiro semestre, transportou 7,865 milhões de passageiros, um aumento de 2,2% ou 167 mil passageiros em relação ao período homólogo do ano passado.

O tráfego medido em RPK, que é a medida mais utilizada na aviação, e corresponde ao número de passageiros multiplicado pelo número de quilómetros voados, subiu 3,6% em relação ao primeiro semestre de 2024.

O aumento do tráfego foi superior ao aumento da capacidade disponibilizada pela companhia no primeiro semestre, que subiu 2,3% em relação ao ano passado (medida em ASK, número de lugares multiplicado pelos quilómetros voados).

Desta forma, a TAP registou um aumento de 1 ponto percentual na ocupação dos seus voos (load factor), alcançando os 82,1% no primeiro semestre.

No entanto, o preço médio pago pelos passageiros por quilómetro voado (yield) na TAP, no primeiro semestre, baixou cerca de 0,3 cêntimos de euro ou 3,6% em relação ao período homólogo do ano passado, de acordo com os cálculos do PressTUR.

Os dados divulgados pela companhia aérea mostram que o PRASK, que são as receitas de passageiros divididas por lugar disponível por quilómetro voado, também registaram uma descida no primeiro semestre, de 0,19 cêntimos de euro ou 2,8%.

“Continuamos a operar num ambiente altamente competitivo, com pressão sobre as receitas unitárias e desafios operacionais persistentes — afectando particularmente a pontualidade”, afirmou o CEO da TAP, Luís Rodrigues, na sua apreciação aos resultados divulgados hoje. “Ainda assim, registámos uma melhoria homóloga da regularidade durante o [segundo] trimestre”.

Luís Rodrigues sublinhou que este Verão é um dos “operacionalmente mais difíceis do passado recente, com constrangimentos severos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais, impactando significativamente a nossa actividade”, mas garante que a companhia mantém “o foco em garantir uma operação fiável, trabalhando no progresso do ecossistema da aviação nacional”.

Perspectivas para 2025

A companhia aérea informou que, à data de hoje, as reservas registadas estão “em linha com o ano anterior, apesar do aumento da capacidade e da tendência para janelas de reserva mais curtas”.

“A pressão concorrencial nos principais mercados deverá manter-se, continuando a condicionar a evolução das receitas unitárias”, acrescenta a TAP. A transportadora sublinha que pretende “maximizar a qualidade das receitas nos principais mercados, através de Load Factors fortes, tirando partido da vantagem geográfica e da rede única da TAP para manter a sua posição de liderança”.

A companhia aérea sublinhou ainda que, até ao final do ano, prevê receber três aeronaves Airbus NEO para modernizar a sua frota.

Ver também:

TAP agrava prejuízo no 1º semestre com descida de receitas e aumento de custos

Para aceder ao site da TAP clique aqui.

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