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TAP evidencia recuperação mais forte que potenciais compradores

A TAP teve em 2022 um desempenho melhor que os grandes grupos europeus de companhias de rede que são sistematicamente apontados como seus potenciais compradores, o Air France KLM, o IAG e o Lufthansa.

A companhia divulgou hoje gráficos em que compara o seu desempenho em 2022 a nível da margem EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e provisões), margem EBIT (resultados antes de juros e impostos ou resultados operacionais), PRASK (receitas de passagens por quilómetro voado, também designada receita unitária) e CASK (custo unitário ou custo por lugar voado um quilómetro).

Os dados da companhia indicam que em 2022 teve uma margem EBITDA de 21,8%, mais 7,5 pontos que o IAG da British Airways e Iberia (14,3%), mais 9,1 pontos que Air France KLM (12,7%) e mais 15,6 pontos que o grupo Lufthansa (6,2%).

Para a margem EBIT, a TAP indica que em 2022 teve 7,1%, que compara com 5,3% do IAG, 4,2% do Air France KLM e -1,2% do Lufthansa.

Para o PRASK, receitas de passagem por ASK (lugares x quilómetros voados), a TAP indica que no ano passado conseguiu 6,68 cêntimos do euro, que é um valor 10,5% inferior ao que referencia para o IAG, 12% inferior ao do Air France KLM e 16,3% menor que o da Lufthansa).

Em CASK-ex-fuel, que é o ‘reverso da medalha’, ao traduzir os custos operacionais sem incluir o fuel (que tem preços de mercado) por ASK, a TAP diz ter atingido em 2022 um nível muito melhor que o dos grandes grupos, de 4,66 cêntimos do euro, que é -21% que o do Air France KLM, -27,7% que o do IAG e -28,9% que o do Lufthansa.

De acordo com estes dados, em 2022 a TAP teve uma margem positiva de 2,02 cêntimos do euro por lugar voado um quilómetro, +41,3% que o grupo Lufthansa, +29,2% que o IAG e +19,5% que Air France KLM.

Porém, como a informação da companhia portuguesa assinala, para calcular o CASK do Air France KLM excluiu os proveitos de manutenção, para o IAG contou com todo o grupo e para o Lufthansa apena incluiu a sua unidade de transporte de passageiros.

A companhia também inclui na comparação a evolução face a 2019, pré-pandemia, apontando para recuperação das receitas muito superior aos grupos e evolução dos custos também mais favorável, tendo, aliás, a única redução do conjunto especificado.

Para o PRASK face a 2019, a TAP indica que teve um aumento em 20,5%, que é 7,6 pontos melhor que a evolução do grupo Lufthansa (+12,9%), 10,1 pontos melhor que o grupo Air France KLM (+10,4%) e 11,4 pontos melhor que o IAG (+9,1%).

Para a evolução do CASK face a 2019, a TAP indica que despendeu -0,5% por lugar voado um quilómetro, enquanto o IAG teve uma subida de 17,7%, o Lufthansa despendeu +15,3% e o Air France KLM despendeu +4,9%.

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