A low cost Ryanair, maior companhia de aviação europeia em passageiros transportados, anunciou hoje um contrato para 300 Boeing B737 MAX 10, que a imprensa internacional interpreta como o ‘enterrar do machado de guerra’ entre as suas companhias.
A encomenda, que ‘vale’ 40 mil milhões de dólares a preços publicados, compreende a compra firme de 150 aparelhos e opção por mais 150, com entregas entre 2027 e 2033, e a Ryanair destacou que o seu objectivo é ter uma frota que lhe permita chegar aos 300 milhões de passageiros por ano em Março de 2034 (clique para ler: Ryanair ultrapassa os 170 milhões de passageiros nos 12 meses até Abril).
Para a Boeing, a encomenda significa um importante impulso às vendas da versão maior do 737 MAX, que a imprensa internacional refere que tido as vendas deprimidas pelo impacto da pandemia de covid-19.
As mesmas notícias dizem que a Ryanair sempre se interessou pelo 737 MAX que tem capacidade para 228 lugares, mas que ainda aguarda certificação, e um comunicado da companhia promete a contratação de dez mil pessoas “bem pagas” como pilotos, comissários de bordo e técnicos de manutenção.
A Ryanair tem estado em litígio com a Boeing, seu único fornecedor de aviões, por alegados atrasos nas entregas de aviões, tendo chegado a ameaçar não pagar pelos mais 30 lugares que o MAX 10 acomoda em relação ao MAX 8200.
A perspectiva de analistas contactados pela imprensa internacional é de que a Ryanair terá conseguido bons descontos e terá assim preços por lugar menores que a concorrência, que sempre foi uma das suas apostas.
À hora que publicamos esta notícia decorrem conferências de imprensa da Ryanair e da Boeing.
