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Ryanair com menos passageiros na Áustria pela primeira vez – O’Leary

A Ryanair está com menos passageiros na Áustria pela primeira vez e vai retirar três aeronaves posicionadas no país a partir do final de Outubro.

A Ryanair perspectiva registar 6,6 milhões de passageiros transportados na Áustria, abaixo dos 7 milhões transportados no ano anterior, um decréscimo que, segundo Michael O’Leary, CEO do grupo da companhia, é inédito.

Michael O’Leary, citado pelo Aviation Week, indicou mesmo que há uma ‘crise’ na Áustria devido aos 12 euros cobrados por passageiro, em taxas, o que considera ser o motivo para o decréscimo no número de passageiros.

O CEO indicou que vai reduzir o número de aeronaves posicionadas no país, de 19 para 16, e indicou mesmo que é mais barato operar em Bratislava, a cerca de 60 quilómetros, na Eslováquia.

A Ryanair vai posicionar dois aviões em Bratislava, três em Tirana, na Albânia, e oito em Itália.

Em relação a desafios para o futuro, O’Leary apontou os drones russos que impediram a operação de seis aeroportos na Polónia, afirmando mesmo que os drones “têm tendência para ser disruptivos, mas não um problema de segurança [para as operações de voo]”.

Em Israel, o CEO do grupo irlandês da Ryanair afirmou que “não tenho a certeza se vamos regressar a Israel. Tivemos uma experiência muito má em Israel, lidando com israelitas em termos gerais”, afirmando que em Tel Aviv foram colocados noutro terminal que não o de companhias low cost, pelo qual tinham pago, e depois de se queixarem, foi requerida uma taxa mais elevada.

O’Leary afirmou mesmo que a Ryanair não está disposta a voltar a Tel Aviv nesta base, sem deixar de lançar o seu slogan clássico “a não ser que nos seja proposto algo pelo aeroporto”.

A Ryanair vai reabrir voos na Jordânia no final de Setembro e, em relação ao mercado no Médio Oriente e Norte de África, indicou que o Egipto é um mercado interessante mas “ali não há um governo verdadeiro”, tendo afirmando em relação à Tunísia e Argélia que também são interessantes mas não são países desregulados, nem pertencem aos European Open Skies, como é o caso de Marrocos.

Veja também: Ryanair ‘edita’ discurso de Espanha e apresenta-o em Portugal

Saiba mais no site do grupo.

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