O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, anunciou hoje em Lisboa que a Ryanair terá mais quatro novas rotas de/para Portugal este Verão, do Porto e do Funchal.
As novas rotas da low cost de/para Portugal este Verão serão do Porto para Roma e do Funchal para Milão, Shannon e Bournemouth.
“Este ano temos algum crescimento em Portugal, mas infelizmente é apenas regional”, com dois novos aviões baseados no país, um no Funchal e outro em Faro, anunciou Michael O’Leary, em conferência de imprensa em Lisboa.
O executivo voltou a argumentar que “não há crescimento [da Ryanair] em Lisboa devido aos custos elevados da ANA Aeroportos, e porque o Governo português falhou em [forçar a ANA a] recuar no aumento de taxas aeroportuárias”.
Michael O’Leary defendeu que a ANA Aeroportos “tem que reduzir as taxas e aumentar a capacidade em Lisboa”, acusando a gestora de “restringir a capacidade artificialmente para proteger a TAP Air Portugal”.
O CEO da Ryanair é contra o plano do governo português de construir um aeroporto em Alcochete, por considerar que será muito demorado, e defende uma solução mais rápida no Montijo, que, segundo defende, poderá estar pronto em cinco anos.
Este ano, a Ryanair terá 169 rotas de/para Portugal, incluindo as quatro novas rotas de/para Porto e Funchal, com 29 aviões baseados no país, mais dois que em 2024.
A companhia aérea, que no ano passado transportou cerca de 12,7 milhões de passageiros de/para Portugal, prevê chegar este ano aos 13,3 milhões.
O aeroporto do Porto mantém-se este ano o aeroporto onde a Ryanair terá mais rotas, num total de 74, com 12 aviões baseados, com uma previsão de transportar 5,4 milhões de passageiros.
Em Lisboa, a Ryanair terá quatro aviões baseados para operar 39 rotas e transportar 3,7 milhões de passageiros.
A low cost irlandesa prevê ter 11 aviões baseados em Faro, mais um que em 2024, para operar 47 rotas e transportar 3,5 milhões de passageiros.
No Funchal, a Ryanair terá dois aviões baseados, mais que no ano passado, e uma operação de 10 rotas para transportar cerca de 500 mil passageiros.
Em Ponta Delgada, nos Açores, a Ryanair continuará a operar sem aviões baseados, mantendo quatro rotas em operação para transportar cerca de 100 mil passageiros, o mesmo volume que prevê para a Terceira, com duas rotas.
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