spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -

Reinvent the Event cresce em participantes, expositores e internacionais

O Reinvent the Event, evento dedicado à indústria dos eventos promovido pela Event Point, regressou ao Centro de Congressos do Estoril hoje, 27 de Outubro, com mais participantes, expositores e internacionais.

Rui Ochoa, director da Event Point, publicação especializada na indústria dos eventos que organiza o certame, revelou ao PressTUR que o evento cresceu em número de participantes, com “cerca de 800 pessoas inscritas”, de expositores, com “um total de 26 expositores”, e também na componente internacional.

No que diz respeito à componente internacional, Rui Ochoa destacou que o evento conta este ano com dois keynote speakers internacionais – Colja Dams e Josh Stinton – e um painel que é patrocinado pelo BEIC (Business Event Industry Club), “um grupo de agências de vários países europeus, que colaboram umas com as outras, trocam experiências e trouxeram um painel sobre tendências em eventos”.

“E continuamos com debates; temos uma intervenção diferente aqui no espaço do foyer, em termos cénicos, são sinais da evolução que procuramos dar ao evento todos os anos”, também com “três workshops a decorrer em simultâneo com temáticas completamente diferentes.

Em relação a tecnologia, Rui Ochoa destacou a solução Snapsight, “que faz a tradução automática das sessões, transcreve para português ou inglês, e no final apresenta um resumo dessa sessão”.

“Temos também uma outra solução que é muito interessante”, acrescentou o director da Event Point. “Todos já tivemos a experiência de chegar ao fim do evento com uma catrefada de fotos, mas depois fica tudo ali mais ou menos perdido. Esta aplicação permite que tires uma selfie e ela vai buscar todas as fotos do evento nas quais apareces”.

“E isto são os pormenores, as soluções que procuramos acrescentar todos os anos”, explicou Rui Ochoa. “Coisas novas, coisas diferentes, é o trabalho que fazemos enquanto curadores do evento”.

Objectivo é que as pessoas aprendam e façam networking

Em relação a objectivos, Rui Ochôa destacou que o objectivo do Reinvent the Event é que “as pessoas aprendam, que falem umas com as outras, que façam networking e, se for o caso, que façam negócios aqui”.

“Para nós o desafio é construir um programa que tenha diferentes motivos de interesse e que responda às necessidades de uma indústria que é muito diversa”, acrescentou o director da Event Point.

Rui Ochoa indicou que estão presentes no evento “pessoas que trabalham os eventos corporativos, eventos associativos, os casamentos, os eventos públicos, os desportivos, as activações de marca, o que for, é uma diversidade muito grande”.

“Um dos nossos desafios é encontrar motivos de interesse para entregar algo de útil a todas estas pessoas”, acrescentou.

Contributo de outras áreas para a indústria dos eventos

Além de reunir a indústria dos eventos, “trazemos também pessoas que não são dos eventos, mas que são de outras áreas que podem ser interessantes para quem trabalha em eventos”, e até “podem moldar a forma como se vão fazer eventos no futuro”.

Desafiado a particularizar um exemplo do conceito acima descrito, Rui Ochoa afirmou que “um exemplo concreto é a Maria Estarreja, que tem uma experiência enorme a nível do retalho, tem um histórico incrível em termos de tudo o que é estudo e comportamento do consumidor, e procurar transformar toda essa informação em algo que possa ser traduzido em vendas. É muito interessante para o contexto dos eventos, há muito a aprender com disciplinas, áreas de conhecimento, que estão à volta, embora não sejam exactamente eventos”.

Em relação a esta edição do Reinvent, Ochoa indicou que “este ano temos um mote, ‘unlocking the unexpected’, e a ideia é, e todos nós já passamos por algo semelhante num evento, uma experiência que nos surpreende, o inesperado”.

“O desafio aqui é pensar como é possível trabalhar esses momentos que são especiais e que eventualmente são a diferença entre guardar aquela memória durante muito tempo ou pura e simplesmente esquecermos”, explicou.

“Podem ser coisas muito diferentes e cada pessoa vai ter os seus gatilhos, pode ser um orador que se ache particularmente inspirador ou motivador, pode ser um pessoa que se conhece, pode ser uma solução tecnológica que se ache interessante”.

Os motes para as edições do Reinvent the Event são “um trabalho de curadoria”, explicou Rui Ochoa. “Procuramos trabalhar cada edição com um mote, um tema guarda-chuva”, acrescentando que “achamos que isso ajuda a comunicar o próprio evento e a criar alguns pontos para reflexão, para os curadores, para os oradores”.

Em relação à forma como o evento é organizado ao longo das edições, Rui Ochoa explica que “nós temos a responsabilidade última”, incluindo a editora da revista Cláudia Sousa na equação, “mas desde o início que trabalhamos com curadores, algumas sessões têm curadores que são responsáveis por encontrar o tema dessa sessão, moderar o painel e encontrar os oradores para participarem na conversa”.

Ver também: Reinvent the Event regressa ao Centro de Congressos do Estoril

Para aceder ao site da Event Point clique aqui.

- Publicidade-
- Publicidade -