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Receita média por quarto disponível (RevPAR) na Madeira disparou em Setembro

A receita média por quarto disponível (RevPAR), um dos indicadores mais usados para analisar o desempenho dos negócios de alojamento turístico, aumentou 16,7 euros na Madeira em Setembro, seis vezes mais do que a média do país.

Com este crescimento em relação ao mês homólogo do ano passado, os estabelecimentos de alojamento turístico na Madeira tiveram uma receita média por quarto disponível de 118,6 euros em Setembro (+16,4% que em Setembro de 2024), de acordo com os dados divulgados hoje pelo INE.

Desta forma, a Madeira teve um aumento da RevPAR seis vezes superior ao aumento médio do país, que foi de 2,7 euros (+2,8%), para 99,2 euros.

O segundo maior aumento da receita média por quarto disponível (RevPAR) verificou-se no Alentejo, em 7,2 euros (+10,9%), atingindo os 72,7 euros.

Seguiram-se os estabelecimentos do Algarve, com um aumento de 4,4 euros (+4,2%), alcançando os 110,7 euros; e os da Península de Setúbal (mais 2,7 euros ou +3,5%, para 79,3 euros).

A RevPAR também cresceu nos Açores (mais 2,3 euros ou +2,4%, para 99,2 euros); no Centro (mais 2 euros ou +4,9%, para 41,5 euros); e no Oeste e Vale do Tejo (mais 1,2 euros ou +2,6%, para 46,8 euros).

No sentido inverso, com descidas na RevPAR, estiveram os estabelecimentos de alojamento turístico da Grande Lisboa (menos 2,2 euros ou -1,5%, para 148,7 euros) e do Norte (menos 1,3 euros ou -1,6%, para 80,8 euros).

O aumento da RevPAR no alojamento turístico português foi impulsionado sobretudo pela subida do preço médio (+3,9% para 143,1 euros), uma vez que a taxa de ocupação baixou 0,8 pontos percentuais, para 69,3%, e as dormidas tiveram apenas um ligeiro aumento (+0,7%).

Além do maior aumento de RevPAR, a Madeira também registou o maior aumento de preço médio por quarto ocupado (ADR), em 18,7 euros (+15,6%), alcançando os 138,3 euros.

O Alentejo teve o segundo maior aumento de preço médio (mais 9,3 euros ou +7,4%, para 135,4 euros). Seguiram-se os estabelecimentos do Algarve (mais 8,5 euros ou +6%, para 151,9 euros); dos Açores (mais 8,3 euros ou +6,3%, para 139,5 euros); da Península de Setúbal (mais 6,8 euros ou +6,5%, para 111,2 euros); do Centro (mais 5,8 euros ou +7%, para 89 euros); do Oeste e Vale do Tejo (mais 1,7 euros ou +2,1%, para 84,4 euros); e da Grande Lisboa (mais 0,8 euros ou +0,5%, para 183,1 euros).

Ver também:

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Para aceder ao site do INE clique aqui.

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