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Proveitos do alojamento turístico sobem 12,3% no 1º semestre com +7,1% de receita média por dormida

O alojamento turístico atingiu 2.777,6 milhões de euros de proveitos no primeiro semestre deste ano, que é um recorde para a metade tradicionalmente mais fraca do ano turístico, assente principalmente num aumento da receita média por dormida em 7,1%.

Dados divulgados hoje pelo INE mostram que num tempo em que cada vez se fala mais de excesso de turismo e dos impactos negativos que isso tem, em Portugal o que mais cresce são os proveitos e ainda não se viu ninguém a reclamar que os cofres estão a ficar esgotados.

De facto, a informação do INE indica que no primeiro semestre o alojamento turístico português teve um aumento do número de hóspedes em 5,6%, com uma subida mais moderada das suas dormidas, que aumentaram 4,5%, mas ainda assim, os proveitos cresceram mais fortemente, em 12,3%.

A explicação está nos preços, que avaliados pelo ADR (que o INE define como Rendimento médio por quarto ocupado) subiram 7,6%, para 58,6 euros, mas também se pode avaliar pela receita média por dormida, que teve um aumento de 7,1% ou 5,20 euros, para 78,22 euros.

Cálculos efectuados pelo PressTUR mostraram que houve aumento da receita média por dormida em todas as regiões turísticas, especialmente na Madeira, com subida em 10,8%, seguindo-se Açores, com +9%, Alentejo, com +8,9%, Grande Lisboa, com +8,2%, Região Centro, com +7,5%, Península de Setúbal, com +7%, Algarve, com +5,3%, e Porto e Norte, com +4,7%.

Os estabelecimentos da Grande Lisboa são os que têm o valor médio mais elevado, de 100,41 euros, seguida pelo Alentejo, com 79,93 euros, Madeira, com 74,43 euros, Porto e Norte, com 73,04 euros, Algarve, com 70,92 euros, Açores, com 68,80 euros, Península de Setúbal, com 60,74 euros, Centro, com 59,64 euros, e Oeste e Vale do Tejo, com 58,69 euros.

Os mesmos dados mostram que o alojamento turístico da Grande Lisboa concentrou 34,8% do total de proveitos do sector no primeiro semestre, com o montante de 922,8 milhões de euros, seguida pelo Algarve, com 22,2% do total ou 616,8 milhões, Porto e Norte, com 16,2% do total ou 448,9 milhões, Madeira, com 12% do total ou 334,2 milhões, Centro, com 4,7% do total ou 131,4 milhões, Alentejo, com 3,9% do total ou 107,8 milhões de euros, Oeste e Vale do Tejo, com 3,1% do total ou 87,1 milhões de euros, Açores, com 3,1% do total ou 86,6 milhões de euros, e Península de Setúbal, com 1,5% do total ou 41,7 milhões de euros.

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Para aceder ao site do INE clique aqui.

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