spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -

Preço médio do alojamento turístico foi 23% mais alto em Março que pré-pandemia, em 2019

O alojamento turístico português cobrou em média 87,7 euros por dormida no mês de Março, segundo o INE, que para o mês homólogo de 2019 indicou um ADR, do inglês para Tarifa Média Diária, de 71,2 euros, apontando assim para um aumento neste período em 23,2%.

Lisboa foi a região em que o preço foi mais elevado em Março, com o valor de 112,7 euros, 28,4% ou 25 euros mais elevado que a média do país.

O aumento mais forte em relação à pré-pandemia ocorreu, no entanto, na Madeira, com uma subida em 34,3%, para 87,4 euros.

Também com aumento da ADR acima dos 30% esteve o alojamento turístico do Algarve, com uma subida em 31,8%, para 70,5 euros.

Os dados do INE indicam que ocorreram aumentos de ADR a dois dígitos face a 2019 em todas as regiões turísticas, o menor dos quais em 10,9%, na região Centro, com 64,5 euros este Março.

Seguiram-se os aumentos no alojamento turístico do Porto e Norte, com +15,7%, para 82,2 euros, e em Lisboa e Vale do Tejo, já acima de 20%, em 21,8%, para 112,7 euros.

Também com aumentos de ADR superiores a 20% estiveram os alojamentos localizados no Alentejo, com subida em 22,5%, para 79 euros, e nos Açores, com +23,4%, para 65,4 euros.

A informação do INE mostra que desde o início do ano há não só um aumento dos valores de ADR, como é comum dada a sazonalidade do turismo, mas também uma aceleração dos aumentos em relação a 2019, com o aumento médio a subir de 13,8% no mês de Janeiro, para 22% em Fevereiro e 23,2% em Março.

O INE define o ADR como “rendimento por quarto ocupado, medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos ocupados, no período de referência”.

Daí que genericamente se considere o ADR como o preço, praticado, enquanto a RevPAR pondera o preço pela taxa de ocupação (“rendimento por quarto disponível, medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos disponíveis, no período de referência”.

Para a RevPAR, o INE indica que em Março deste ano o valor médio subiu a 43,5 euros, traduzindo um aumento em 28,9% ou 9,7 euros.

Lisboa e Algarve são as regiões com valores de RevPAR mais elevados, eb e até acima do valor médio do país, respectivamente com 75,6 e com 64,3 euros.

Seguem-se o Porto e Norte, com 36,7 euros, Algarve, onde a sazonalidade é mais forte, com 31,3 euros, Açores, com 29,3 euros, Alentejo, com 24,4 euros, e Centro, com 20,3 euros.

Os dados do INE mostram subidas de RevPAR acima de 40% nas regiões autónomas da Madeira, com +49,9%, e dos Açores, com +40,4%, e que o Algarve ficou próximo, com um aumento em 39,6%.

Depois, com aumentos de RevPAR superiores a 20% mas inferiores a 30% estiveram os alojamentos no Alentejo, com +25,1%, e Lisboa e Vale do Tejo, com+24,5%.

Os alojamentos localizados no Porto e Norte e de Portugal, bem como no Centro, também tiveram aumentos de RevPAR a dois dígitos, mas já inferiores a 20%, respectivamente em 18,3% e em 14,1%.

Ver também:

Alojamento turístico alcança melhor 1º trimestre de sempre por todo o país

- Publicidade-
- Publicidade -