A Organização Mundial de Turismo, OMT, salientou o aumento de receitas turísticas, que são gastos de turistas não residentes contabilizados pelos banco centrais, durante o ano de 2022 em comparação com 2021, com destaque para alguns destinos que até já ultrapassaram os montantes pré-pandemia, como é o caso de Portugal.
A OMT indicou que as receitas de turismo no decorrer do ano de 2022 cresceram na maioria dos destinos em comparação com 2021, sendo que alguns já registaram receitas acima do que foi registado em período pré-pandémico, como é o caso de Portugal, com um crescimento de +15%, como já havia sido noticiado pelo PressTUR.
Veja:”Receitas turísticas portuguesas já estão 1,15 mil milhões de euros acima de 2019” “Receitas turísticas em Portugal ultrapassam pela primeira vez os 3.500 milhões de euros” “Receitas turísticas portuguesas já estão 318 milhões de euros acima do recorde pré-pandemia”
A Turquia (+40%), a Roménia (+25%), o México (+13%), a Letónia (+14%), o Paquistão (+6%), Marrocos (+6%) e a França (+1%) são outros países destacados no excerto do World Tourism Barometer de Janeiro de 2023 da OMT.
No que diz respeito a gastos por parte de mercados emissores, a França também figura na lista de mercados cujos gastos mais se aproximam dos verificados no último ano pré-pandemia, registando uma quebra face a 2019 de apenas 4%.
Alemanha (-8%), Itália (-10% até Outubro de 2022) e Estados Unidos (-15% até Novembro) são também destacados pela OMT como maiores emissores com recuperações mais fortes dps gastos dos seus residentes em turismo no estrangeiro.
A organização sublinha ainda os gastos de turistas de emissores emergentes, entre os quais cita o Catar (+29% que em 2019), a Índia (+10%) e a Arábia Saudita (+7% até Setembro).
O facto de a maioria dos destinos ter registado aumento das receitas turísticas, afirma a OMT, deve-se a estadas mais prolongadas, à propensão dos turistas para gastarem mais depois dos anos de contenção pelos receios provocados pela pandemia e aos custos mais elevados das viagens nomeadamente em consequência da subida da inflação.
Consulte aqui o excerto do World Tourism Barometer.






