O Ministério Público abriu um inquérito à compra de aviões pelas anteriores administrações da TAP, após uma participação do então ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, e do actual ministro das Finanças, Fernando Medina.
A notícia foi avançada pela agência Lusa, que questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as alegadas suspeitas de corrupção na compra de aviões da TAP pelas anteriores administrações da empresa.
“A participação apresentada pelo, à data, ministro das Infra-estruturas e Habitação (Pedro Nuno Santos) e pelo ministro das Finanças (Fernando Medina) deu origem a um inquérito no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP)”, disse a PGR à Lusa.
Contudo, a PGR não adiantou se o inquérito em curso no DCIAP – departamento do Ministério Público que investiga a criminalidade organizada mais grave, complexa e sofisticada – já tem suspeitos ou arguidos constituídos, justificando que este inquérito se “encontra em investigação e sujeito a segredo de justiça”.
Foi em Outubro de 2022 que Pedro Nuno Santos revelou que a administração da TAP pediu uma auditoria por suspeitar estar a pagar mais pelos aviões do que os concorrentes e que o Governo encaminhou as conclusões para o Ministério Público (clique para ler: TAP: Governo envia para o Ministério Público auditoria sobre compra de aviões pela anterior administração).
