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Lucro líquido da TAP Air Portugal caiu 70% em 2024

A TAP Air Portugal teve um lucro líquido de 53,7 milhões de euros em 2024, uma quebra de 123,6 milhões de euros ou 69,7% em relação a 2023, “maioritariamente impactado por provisões laborais extraordinárias e perdas cambiais”.

O CEO da TAP, Luís Rodrigues, citado num comunicado, afirmou que “estes resultados foram conseguidos num ano muito desafiante, marcado por um aumento significativo da concorrência nos nossos principais mercados, fortes desvalorizações cambiais, desafios operacionais, nomeadamente no controlo de tráfego aéreo e eventos meteorológicos adversos, e constrangimentos estruturais, como o limite de aeronaves”.

Luís Rodrigues destacou que 2024 foi o terceiro ano consecutivo em que a TAP teve “um resultado líquido positivo”, depois de 65,6 milhões de euros em 2022 e 177,3 milhões de euros em 2023.

Para 2025, o CEO da TAP perspectiva que “será igualmente um ano desafiante, mas também o último ano do plano de restruturação, no qual continuaremos focados na transformação da TAP numa companhia sustentadamente rentável e numa das mais atractivas da indústria”.

A TAP fechou o ano passado com um aumento dos gastos operacionais em 1,5%, para 3.928 milhões de euros, superior ao aumento das receitas operacionais, em 0,7%, para 4,242,4 milhões de euros.

Duas das maiores ‘fatias’ dos gastos operacionais tiveram reduções, designadamente o combustível para aeronaves (-6,2%, para 1.045,8 milhões de euros) e os custos operacionais e de tráfego (-4%, para 870,1 milhões de euros).

Contudo, os custos com pessoal, que são a terceira maior fatia dos gastos operacionais da TAP, aumentaram 13,1%, para 817,1 milhões de euros em 2024.

A TAP também aumentou no passado o “custo dos materiais consumidos” (+34,4%, para 171,6 milhões de euros) e os “custos comerciais, makerting e comunicação” (+2,6%, para 217,4 milhões de euros).

Em “depreciações, amortizações e perdas por imparidade”, a TAP teve um aumento dos gastos operacionais de 1,4%, para 492,7 milhões de euros.

Nas receitas, o único aumento foi dos serviços de manutenção prestados a outras companhias aéreas, em 44,6% ou 73,1 milhões de euros, para 236,8 milhões de euros.

As receitas com a venda de passagens baixaram 0,8%, para 3.820,6 milhões de euros, as receitas com serviços de carga e correio caíram 6%, para 162,7 milhões de euros, e “outros rendimentos” caíram 15,4%, para 22,3 milhões de euros.

O EBITDA recorrente da TAP atingiu os 875,3 milhões de euros em 2024, com uma margem de 20,6%, o que corresponde a um aumento de 3,7 milhões de euros ou 0,4% face a 2023. O EBIT recorrente, por sua vez, totalizou 382,7 milhões de euros, com uma margem de 9%, uma diminuição de 3,2 milhões ou 0,8% face a 2023.

Ver também: Serviços de manutenção garantem à TAP novo recorde de receitas em 2024

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