O Aeroporto de Londres Heathrow, maior da Europa pré-pandemia, ainda estava no final de Julho com menos 1,76 milhões passageiros (-3,8%) que nos primeiros sete meses de 2019, mas já com as rotas da América do Norte e do Sul a registarem um aumento de 964 mil (+8,3%).
Os dados publicados pela gestora de Heathrow indicam que o aeroporto londrino teve 7,66 milhões de passageiros no mês de Julho e no conjunto dos primeiros sete meses deste ano somou 44,73 milhões, com as linhas intercontinentais a somarem 24,48 milhões, incluindo 11,3 milhões em voos de/para a América do Norte e 1,2 milhões em voos de/para a América do Sul.
Em relação à pré-pandemia (período homólogo de 2019), Heathrow regista aumentos de passageiros em 49,1% ou 396,9 mil nas ligações com a América do Sul e em 5,3% ou 567,1 mil nas rotas da América do Norte, que é o seu segundo maior sector de rede, a seguir ao médio curso Europa, com 14,79 milhões de passageiros até Julho, inclusive, ficando 8,4% ou 277,3 mil abaixo do período homólogo de 2019.
Apesar do desempenho dos voos transatlânticos, o total de passageiros em voos intercontinentais ainda ficou 0,4% ou 88,7 mil abaixo dos primeiros setes meses de 2019, com 24,46 milhões, em consequência da quebra em 3,8% ou 1,76 milhões nas ligações com a região Ásia e Pacífico, que ficou em 5,43 milhões.
Esse é, aliás, o único sector de voos intercontinentais a manter-se aquém da pré-pandemia, já que as ligações com África somam 2,09 milhões de passageiros, acima de 2019 em 2,7% ou 54,8 mil, e as rotas do Médio Oriente, com 4,44 milhões, têm aumento em 2,9% ou 126,7 mil.
A quebra em relação a 2019 nos primeiros sete meses deste ano decorre, pois, essencialmente dos decréscimo nos curtos e médio cursos, pelos decréscimos em 12,7% ou 352 mil passageiros nas linhas dentro do Reino Unido, que somaram 2,4 milhões, e em 8,4% ou 277,3 mil em ligações com outros países europeus, que tiveram 14,79 milhões.
Para o conjunto dos primeiros sete meses deste ano, os dados do Aeroporto de Heathrow indicam um total de 44,73 milhões de passageiros, que significam um aumento em 12,35 milhões (+3,8%) em relação ao ano passado, mas ficando ainda 1,76 milhões abaixo do período homólogo de 2019, pré-pandemia.





