O melhor Setembro de sempre é o que mostram os dados do INE sobre proveitos do alojamento turístico português no último mês da época alta, em que o sector somou 608,2 milhões de euros, mais do dobro do mês homólogo do ano passado e também 21,3% ou 106,6 milhões acima de Setembro de 2019, pré-pandemia.
Os dados do INE indicam também que houve recordes para um mês de Setembro em todo o tipo de alojamentos, com 415,6 milhões nos hotéis, 59,5 milhões nos hotéis-apartamentos, 52,5 milhões no alojamento local, 28,5 milhões nos apartamentos turísticos, 23,6 milhões nos turismos no espaço rural e de habitação, 18 milhões nos aldeamentos turísticos e 10,1 milhões nas pousadas e quintas da Madeira.
Os dados do INE, que já tinham indicado que Agosto tinha sido o melhor mês de sempre evidenciavam que em Setembro a tendência de máximos manteve-se com os proveitos a superarem o mês homólogo de 2019, pré-pandemia em todas as regiões, com aumentos em 21% ou 72 milhões de euros nos hotéis, 16,9% ou 8,6 milhões nos hotéis apartamentos, 15,8% ou 1,3 milhões nas pousadas e quintas da Madeira, 22,8% ou 5,2 milhões nos apartamentos turísticos, 17,1% ou 2,6 milhões nos aldeamentos turísticos, 17,3% ou 7,7 milhões nos alojamentos locais e 60,7% ou 8,9 milhões nos turismos em espaço rural de habitação.
A mesma informação mostra que de novo em Setembro as receitas do alojamento turístico cresceram mais fortemente que os números de hóspedes e dormidas.
O sector teve alojados em Setembro 2,9 milhões de turistas, 38,7% deles ou 1,1 milhões residentes em Portugal e 1,77 milhões residentes no estrangeiro, representando uma quase estagnação em relação a Setembro de 2019 (+0,2%), pelo aumento dos residentes em Portugal em 7%, que ‘anulou’ a quebra de estrangeiros em 3,7%.
Em dormidas o ‘retrato’ é similar, com o total do mês a situar-se em 7,67 milhões, 31,8% delas ou 2,44 milhões de residentes em Portugal, com aumento em 10% ou 221,9 mil em relação a Setembro de 2019, e 5,2 milhões pernoitas de turistas residentes no estrangeiro, abaixo de Setembro de 2019 em 7% ou 2,7 milhões.