Os mercados internacionais, com aumento de 1,39 milhões de dormidas no alojamento turístico português no primeiro semestre, foram responsáveis por 91,1% do crescimento da actividade nesse período, que é a metade do ano mais difícil para o sector.
Dados publicados hoje pelo INE informam que o alojamento turístico português somou 35,5 milhões de dormidas no primeiro semestre, com dez milhões de pernoitas de residentes no país e 25,4 milhões de turistas não residentes.
A informação mostra que as dormidas de residentes tiveram um aumento em 1,4% ou 137,3 mil e as de não residentes aumentaram 5,8% ou 1,39 milhões, proporcionando um aumento total em 4,5% ou 1,53 milhões.
O crescimento das dormidas de não residentes em grande medida em dois mercados transatlânticos, os Estados Unidos, com mais 317,3 mil (+15,6%), e o Canadá, com mais 146,4 mil (+22%).
O Reino Unido manteve-se, no entanto, o maior emissor, com 4,67 milhões de dormidas e um aumento em 4,6% ou 204,9 mil, seguido pela Alemanha, com 2,98 milhões e aumento em 5,7% ou 160,7 mil, Espanha, com 2,1 milhões, mas em queda de 2,3% ou 50 mil, e França, com 2,06 milhões e também em queda de 2,5% ou 53,7 milhões.
A fechar o Top5 dos emissores no primeiro semestre esteve os Estados Unidos, cujos residentes fizeram nesse período quase o dobro das dormidas no alojamento turístico português dos turistas residentes no Brasil, que há poucos anos eram o ‘contingente’ mais forte de fora da Europa e ocupavam eles a 5ª posição.
Os dados do INE indicam que o alojamento turístico contabilizou nos primeiros seis meses deste ano 2,34 milhões de dormidas de residentes nos Estados Unidos, com um aumento de 15,6% ou 317,3 mil, que foi o maior aumento do período em valor absoluto.
O Brasil foi ainda assim o sétimo maior emissor em número de dormidas, com 1,21 milhões, mas em queda de 4,2% ou 52,9 mil, depois dos Países Baixos, com 1,21 milhões, em alta de 10,3% ou 114,1 mil.
Seguiram-se Irlanda, com 1,03 milhões de dormidas, Itália, com 835,4 mil, e em 10º lugar o Canadá, com 811,9 mil, que teve o aumento relativos mais fortes do semestre, em +22%.
Ver também: Junho também foi mês de crescimento do turismo interno e internacional em Portugal
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