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Emirates já factura e lucra mais que em pré-pandemia, embora ainda com menos passageiros

A Emirates, companhia de aviação do Dubai que é uma das maiores transportadoras aéreas do mundo, revelou hoje ter alcançado o lucro recorde de quatro mil milhões de dirames (1,1 mil milhões de dólares) no semestre terminado em 30 de Setembro, com uma margem líquida de 8%, que compara com 1,8% e 862 milhões de dirames (235 milhões de dólares) no período homólogo de 2019, pré-pandemia.

A informação mostra que a Emirates registou aumento das receitas em 6,2% para 13,7 mil milhões de dólares, embora ainda tenha quebra de passageiros em 32,6% ou 9,8 milhões, para 19,96 milhões, bem como de carga, em 22,1% ou 265 mil toneladas, para 936 mil toneladas.

A informação divulgada pela companhia diz que o semestre se caracterizou pelo lançamento de um programa de modernização das cabinas dos seus aviões, que abarca 120 unidades, bem como a introdução de novos produtos e iniciativas para atingir os objectivos do seu programa “fly better”.

Exemplos dessas apostas, diz a Emirates, são a introdução de novos menus nas diferentes cabinas, o lançamento de um programa de hospitalidade, bem como a introdução da Premium Economy nas linhas de Londres, Paris e Sydney.

A Emirates avalia estar a ter uma recuperação bem sucedida, acrescentando que aumentou a capacidade (em ASK, do inglês para lugares x quilómetros voados) em 40% face ao ano passado, mas os dados divulgados mostram que ainda ficou 29,4% abaixo do período homólogo de 2019, pré-pandemia.

Os dados indicam, aliás, que a Emirates, com 263 aviões e 51.575 pessoas, também ficou aquém de 2019 nesses dois indicadores, com menos quatro aviões e menos 7,9 mil pessoas.

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