A low cost easyJet, segunda maior companhia de aviação europeia em número de passageiros, informou hoje ter concluído o segundo trimestre deste ano com aumento das receitas em 11% e uma subida do lucro antes de impostos em 16%.
Na segunda-feira, a Ryanair anunciou que no mesmo período teve uma quebra do lucro em 46%, queixando-se de um ambiente negativo a nível de preços, que a levou a declarar uma queda do preço médio em 15% (clique para ler: Preço médio da Ryanair caiu 15% no 2º trimestre deste ano e lucro desabou 46%).
A easyJet, por sua vez, na informação divulgada hoje declara um aumento em 7% das receitas de passagens, correspondendo a um aumento em 101 milhões de libras, para 1.602 milhões, a que acresce um aumento das receitas complementares em 11% ou 71 milhões de libras, para 693 milhões.
A receita total do grupo no trimestre, por sua vez, sobe 11% ou 271 milhões de libras, para 2.631 milhões, incluindo a evolução do seu operador turístico, easyJet Holidays, que facturou 336 milhões de libras, mais 42% ou mais 99 milhões que um ano antes.
Do lado dos custos, a easyJet indicou aumentos de encargos com combustíveis, em 40 milhões, para 625 milhões, e outros custos, sem especificar, que subiram 105 milhões, para 1.315 milhões.
Assim, segundo o documento divulgado hoje, a easyJet teve uma melhoria do resultado operacional (EBIT, lucro antes de juros e impostos) em 16%, para 234 milhões de euros, apesar de uma redução da receita por lugar de avião em 1%, para 56,95 libras, porque o custo por lugar também baixou 1%, para 53,59 libras.
A easyJet informou, aliás, que no trimestre teve uma receita por lugar disponível voado um quilómetro (RASK) em baixa de 1% para 6,54 libras, mas o custo por lugar disponível voado um quilómetro baixou 1%, para 75,82 libras, o que significa que teve uma queda da margem em 1,4%.
A easyJet informou também que nos meses de Abril a Junho deste ano, inclusive, vendeu 25,3 milhões de lugares de avião (passageiros) em 156.487 voos, com aumento do número de passageiros em 7,9% face a um aumento do número de voos em 6,6% com subida do número de lugares disponíveis em 7,4%, para 28,1 milhões.
A taxa média de ocupação dos voos foi assim de 90% , em alta de 0,4 pontos em relação ao 2º trimestre de 2023, embora este tenha incluído o ‘pico’ da Páscoa e este ano não.
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