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Conheça os contornos da petição da Ryanair

A Ryanair lançou uma petição para União Europeia agir no sentido de proteger os voos sobre espaço aéreo francês durante as greves dos controladores aéreos daquele país.

A companhia aérea, em comunicado, afirma que esta petição surge “no seguimento da repetida inacção da Comissão Europeia, sob a liderança de Ursula von der Leyen, que não agiu para proteger os voos dos passageiros na Europa durante as greves dos controladores aéreos franceses (ATC)”.

“Mesmo sendo a ATC francesa que está a fazer greve, a maior parte dos passageiros afectados não estão a voar de/para França, mas sobre o espaço aéreo francês rumo ao seu destino”, explica o comunicado, dando como exemplo Espanha, Itália e Grécia.

“Enquanto a lei francesa protege injustamente os voos domésticos, o que significa que os voos franceses estão protegidos, os voos não-franceses são cancelados”, acrescenta o comunicado, rematando ainda “isto é injusto”.

Eddie Wilson, CEO da Ryanair, foi citado afirmando que “apesar de respeitarmos o direito à greve, é completamente inaceitável que os voos de passageiros na Europa que sobrevoem França sejam repetidamente atrasados ou cancelados por greves da ATC francesa”.

“Até agora em 2023, mais de 1.000.000 de passageiros europeus foram confrontados com atrasos e cancelamentos desnecessários como resultado de 14 greves separadas da ATC francesa”, acrescentou.

A petição aborda três pontos-chave, “proteger voos sobre espaço aéreo francês durante greves da ATC”, recorrendo a leis de serviços mínimos como na Grécia, Itália e Espanha, “permitir que outros ATCs da Europa façam a gestão de voos sobre a França, enquanto os ATC franceses estão em greve”, e “mandatar que os sindicatos franceses de ATC se envolvam em arbitragem obrigatória antes de convocar greves”.

A companhia aérea compromete-se a enviar a petição para a Comissão Europeia quando atingir 1 milhão de assinaturas.

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