A CLIA, Cruise Lines International Association, divulgou o seu Relatório Anual de Tecnologias e Práticas Ambientais, onde detalha a utilização de tecnologia e práticas ambientais por parte da indústria dos cruzeiros.
Este relatório, segundo a CLIA, “evidencia progressos contínuos e mensuráveis por parte das companhias de cruzeiro associadas”, que vão “desde a experimentação e teste de biocombustíveis, ao investimento em motores multifuel, ao uso crescente de combustíveis com baixas emissões e à maximização de medidas de eficiência energética”.
No que diz respeito a navios que operam alternando combustíveis convencionais e de baixas ou zero emissões, até final de 2025 esperam-se que haja 23 destas embarcações a navegar, incluindo o primeiro navio com capacidade pra três tipos de combustível. A previsão para 2036 é que o número destas embarcações seja 32.
A CLIA sublinha em comunicado que as companhias de cruzeiros continuam a crecer na utilização de alternativas ao fuelóleo pesado.
A tecnologia de Redução Catalítica Selectiva, SCR, que reduz partículas e óxidos de azoto, está em 81 navios em 2025.
Em relação aos recursos hídricos, 98,2% da frota global tem sistemas de produção de água potável a bordo, enquanto que os Sistemas Avançados de Tratamento de Águas Residuais está em 234 navios 82,4% da frota. Até 2036, está previsto que 273 navios estejam equipados com este Sistema Avançado.
No que diz respeito a gestão de resíduos a bordo, os sistemas de tecnologia de ponta instalados nos navios de cruzeiro destacados pela CLIA são os “sistemas de gaseificação de resíduos para produção de energia”, que se encontram em oito navios, e os “digestores microbianos para resíduos alimentares”, que estão em 128 embarcações.
Veja também: CLIA: 58% dos navios de cruzeiro podem ligar-se a terra, mas apenas 3% dos portos fornecem energia
Saiba mais no site da associação.
