O CEO da easyJet, segunda maior low cost europeia, Johan Lundgren, rejeita que os desenvolvimentos na aviação e na economia e em geral conduzam ao fim dos voos baratos.
O seu raciocínio baseia-se na assunção que os aumentos que se estão a verificar, designadamente por subida do custo do combustível, não representam mais que o preço de dois cafés expresso ou que uma ida ao cinema e, portanto, são aceitáveis para muita gente.
Johan Lundgren acrescentou que como as pessoas durante a pandemia permaneceram muito tempo em casa e investiram principalmente em melhorarem o conforto nas suas casas, “agora querem viajar”.
O executivo também indicou que “um voo com a easyJet agora custa em média 60 euros” e que “metade dos bilhetes estão vendidos a menos de 55 euros”, acrescentando que deste valor, “talvez 10 euros se devam à subida da inflação, incluindo o aumento do preço do fuel”.
Johan Lundgren também conjecturou que se a procura é tão forte, isso significa para a easyJet que terá que expandir a oferta para conseguir ter ofertas atractivas graças a economias de escala.
“A era dos voos low cost certamente não se encaminhará para um fim”, concluiu.